O ditador Nicolás Maduro condenou a morte do líder número 1 do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no ataque aéreo israelense em Beirute, no Líbano.

Durante evento para comemorar dois meses da farsa eleitoral na Venezuela, Maduro prestou solidariedade ao grupo terrorista libanês e à família de Nasrallah.

Disse ainda que a morte do líder terrorista foi ordenada “a partir da sede das Nações Unidas em Nova York” pelo primeiro-ministro israelense “hitlerista” Benjamin Netanyahu e criticou os líderes mundiais “covardes” por permanecerem em silêncio.

Maduro também expressou solidariedade aos libaneses, que ele disse serem vítimas de “genocídio” e “ataques terroristas” pelo governo israelense comandado por um “assassino que só nos lembra Hitler”.

“Em nome do Bloco Histórico da Revolução, expresso minha solidariedade com o povo libanês após o anúncio do assassinato do líder islâmico, Sayyed Nasrallah.

Os covardes do mundo estão em silêncio, mas ninguém silenciará o povo rebelde e revolucionário”, disse Maduro.

O ditador venezuelano também pediu aos muçulmanos, árabes e outros povos em todo o mundo que “levantem suas vozes e mostrem solidariedade ao povo palestino e ao povo do Líbano”.

Morte de líder do Hezbollah

O Hezbollah confirmou no sábado a morte de seu líder número 1, Hassan Nasrallah. 

Na sexta-feira, as Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque ao Comando Central do Hezbollah na mesma região de Dahiyeh, ao sul de Beirute.

Abaixo desses prédios ficava o bunker do alto escalão do Hezbollah. Seis edifícios foram destruídos. 

Esse foi o maior ataque de Israel até agora no bairro de Dahiyeh, dominado pelos terroristas.

Outros oficiais do alto escalão do grupo terrorista também costumavam morar e trabalhar no local.

Após confirmarem a morte do líder número 1 do Hezbollah, as FDI publicaram um vídeo nas redes sociais com um breve histórico das ações do grupo terrorista libanês sob seu comando.

Os militares israelenses ainda ironizaram o Hezbollah, publicando uma imagem da cadeia de comando do grupo terrorista libanês, com os nomes de seus 11 líderes, dez deles já eliminados, incluindo Hassan Nasrallah.