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Vantagens do mercado livre de energia para empresas e condomínios

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 19.09.2024 08:17 comentários
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Vantagens do mercado livre de energia para empresas e condomínios

Saiba mais sobre o Mercado Livre de Energia e como ele pode ajudar empresas e condomínios a economizar na conta de luz.

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Vantagens do mercado livre de energia para empresas e condomínios
Créditos: depositphotos.com / Ai825

De olho em uma economia na conta de luz que, em alguns casos, pode chegar a até 40%, restaurantes, varejistas, escolas e até condomínios estão aderindo com força ao mercado livre de energia. Neste modelo, através de uma empresa intermediária — chamada de comercializadora varejista — o cliente compra eletricidade diretamente das geradoras. A energia, no entanto, continua chegando até a instalação do cliente pelas redes da concessionária local.

Com a abertura do mercado livre para qualquer cliente do segmento de média e alta tensão este ano, houve um salto no número de adesões, registrando um crescimento significativo. Entre janeiro e julho, foram 13.459 adesões, uma expansão de 35%, sendo 78% desses novos clientes pequenas e médias empresas.

Por que optar pelo mercado livre de energia?

O aquecimento do mercado tem atraído empresas de diversos segmentos. Vivo, Itaú, Santander e XP são alguns dos estreantes, juntando-se a gigantes do setor como Eletrobras e Equatorial. Esses players têm explorado o mercado para oferecer uma alternativa mais econômica e eficiente para a aquisição de energia elétrica.

No mercado livre, os clientes podem negociar diretamente com as geradoras de energia, o que permite condições mais vantajosas. Além disso, clientes com contas a partir de R$ 8 mil, em média, já estão aptos a migrar, facilitando a adesão de um número maior de consumidores.

Como funciona o processo de transição para o mercado livre?

Rodrigo Ferreira, presidente da Abraceel, explica que o mercado livre oferece contratos com diversas durações, podendo chegar a cinco anos, e mecanismos diferentes de descontos. Dessa forma, é essencial que os interessados pesquisem as opções antes de aderir para garantir as melhores condições de contrato.

O processo de migração pode levar até seis meses, e as comercializadoras costumam cuidar de toda a transição, incluindo a documentação necessária. O cliente continuará recebendo duas contas: uma com o preço da energia e outra com os custos de transporte da eletricidade.

Quais são os impactos financeiros do mercado livre para as empresas?

Claudio Campos, síndico do condomínio Vision Offices, na Barra da Tijuca, relata que a migração para o mercado livre reduziu, em média, o valor da conta mensal da energia consumida nas áreas comuns do condomínio de R$ 130 mil para R$ 65 mil. Já no colégio Centro Educacional, foi possível cortar cerca de 33% no valor total da conta de energia.

Quais fatores considerar antes de migrar para o mercado livre?

  • Empresa intermediária: Certifique-se de contratar uma comercializadora varejista de energia credenciada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
  • Modelos de contrato: As comercializadoras oferecem diferentes tipos de contrato. Fique atento ao período de duração, que pode variar de dois a cinco anos.
  • Preço: Verifique os tipos de descontos oferecidos, podendo ser prefixados ou em relação ao preço cobrado pela concessionária.
  • Flexibilidade: Procure entender se o contrato oferece flexibilidade em relação ao volume de energia contratado.
  • Transição: Informe-se sobre os custos e ajustes necessários nos equipamentos de medição de eletricidade durante o processo de migração.
  • Boleto: Após a migração, serão emitidas duas contas: uma referente à energia e outra referente aos custos da rede de transmissão.
  • Falta de luz: Cabe ao cliente acionar diretamente a distribuidora em caso de falta de luz, apesar do suporte das comercializadoras.

O futuro do mercado livre de energia no Brasil

O setor estima haver um potencial de 200 mil empresas de pequeno porte que podem migrar para o mercado livre. A abertura total para incluir consumidores residenciais, que são 90 milhões no Brasil, está prevista para ocorrer até o fim desta década, mas ainda não há data marcada.

Com a adesão crescente e a entrada de novos players no mercado, como Vivo e Itaú, a expectativa é que o mercado livre de energia continue a se expandir, oferecendo cada vez mais vantagens e flexibilidade para os consumidores.

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