O governo federal anunciou uma série de medidas com o objetivo de reduzir os gastos do Orçamento de 2025 em R$ 25,9 bilhões.

Esse esforço de economia será centrado principalmente em um pente-fino nos benefícios previdenciários e no Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Essas avaliações rigorosas serão conduzidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pelo Ministério da Previdência Social.

A expectativa é que, através dessas ações, a economia atinja R$ 10,5 bilhões, sendo que o pente-fino no BPC contribuirá com R$ 6,4 bilhões desse montante.

Redução de gastos do INSS e Ministério da Previdência Social

O INSS e o Ministério da Previdência Social vão desempenhar um papel crucial nesse processo de economia, visando uma redução significativa nas despesas públicas.

Estima-se que a economia gerada por essas instituições seja de R$ 10,5 bilhões.

Como o pente-fino no BPC vai funcionar?

Uma das principais estratégias do governo é realizar um pente-fino no Benefício de Prestação Continuada (BPC) para garantir que apenas aqueles que realmente precisam continuem recebendo o benefício.

Esta ação deve resultar em uma economia de R$ 6,4 bilhões, o que representa uma grande parte da meta estabelecida para 2025.

O foco da fiscalização será preenchido por revisões e auditorias rigorosas para identificar inconsistências e evitar fraudes, garantindo que os recursos sejam direcionados corretamente.

Quais são as outras fontes de redução de gastos?

Além do pente-fino nos benefícios previdenciários e no BPC, o governo prevê economias adicionais a partir de reprogramações e realocações em diversos programas.

A seguir, detalhamos algumas dessas medidas:

• Bolsa Família: Redistribuições e ajustes que não prejudiquem os beneficiários.

• Proagro: Realocação de recursos para áreas mais necessitadas.

• Gastos com pessoal: Otimização de despesas com servidores.

Impacto das medidas no crescimento das despesas obrigatórias

Outra preocupação do governo é o crescimento acelerado das despesas obrigatórias.

No entanto, não foram apresentadas medidas estruturais para conter esse aumento.

Até o momento, o foco tem sido na eficiência e na fiscalização dos benefícios já existentes.

As economias esperadas de todas as ações de fiscalização representam uma redução de 76,8% do total visado pelo governo.

Portanto, essas medidas precisam ser implementadas com precisão para alcançar os resultados desejados.

Embora a estratégia atual não inclua cortes em programas considerados ineficientes, é crucial monitorar cuidadosamente essas ações para garantir que o objetivo de reduzir os gastos públicos seja alcançado sem prejudicar aqueles que realmente necessitam dos benefícios.

Resumo das Ações Planejadas

• Pente-fino nos benefícios previdenciários.

• Redução no Benefício de Prestação Continuada (BPC).

• Reprogramações e realocações no Bolsa Família, Proagro e despesas com pessoal.

• Foco na fiscalização e auditorias para evitar fraudes.

• Despesas obrigatórias ainda requerem medidas estruturais.

Essas ações demonstram o empenho do governo federal em controlar os gastos públicos e garantir uma aplicação mais eficiente dos recursos, buscando alcançar uma economia significativa para o país em 2025.