Uma corte americana retomou na terça-feira, 27, o caso em que uma mãe procura responsabilizar o Tik Tok pela morte da filha, uma menina de 10 anos que participou de um “desafio do desmaio” que viralizou na rede social.

A reviravolta deveu-se a uma decisão recente – e polêmica – da Suprema Corte dos Estados Unidos, segundo a qual os algoritmos que decidem qual conteúdo será entregue a qual usuário na internet representam decisões editoriais pelas quais as plataformas devem responder.

Seguindo essa lógica, o tribunal da Filadélfia concluiu que, embora não possa ser responsabilizado pelo conteúdo do desafio que levou a menina à morte, o Tik Tok deve prestar contas por ter apresentado o material a ela.

Até agora, a Justiça americana costumava isentar empresas de tecnologia de responsabilidade pelos conteúdos postados em suas plataformas, baseando-se numa lei que remonta a 1996. Com base nessa legislação, o Tik Tok havia sido inocentado na primeira instância.

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