De acordo com informações divulgadas pelo colunista Gabriel Perline, a família do querido apresentador Gugu Liberato, falecido em 2019, alcançou um consenso significativo sobre a divisão de sua herança de forma extrajudicial. Este acordo inclui todos os herdeiros biológicos e testamentários do comunicador, mas a partilha dos bens ainda enfrenta obstáculos judiciais devido a um processo movido por Ricardo Rocha, que alega ser filho do apresentador.

A inventariante e irmã do comunicador, Aparecida Liberato, protocolou uma ação de urgência informando que os familiares chegaram a um acordo na semana passada. O pedido incluiu diretamente os três filhos biológicos de Gugu (João Augusto, Marina e Sofia), sua mãe, Maria do Carmo, e outros cinco sobrinhos mencionados no testamento original.

Partilha de bens de Gugu Liberato: o que sabemos até agora?

De acordo com o documento oficial, “Todos os herdeiros necessários e testamentários […] informam que estão em avançados entendimentos com a finalidade de realizar a partilha de bens no âmbito extrajudicial. Com efeito, todas as partes e advogados ao final assinados, respeitosamente, requerem a suspensão do presente inventário pelo prazo de 30 dias e, por conseguinte, requerem que seja expressamente autorizada a realização da partilha dos bens pela via extrajudicial, encerrando-se o presente inventário na mesma via administrativa”.

Este entendimento foi formalizado por um documento assinado pelos advogados das partes envolvidas e enviados à juíza paulista Eliane da Camara Leite Ferreira, que acatou o pedido para proceder com a partilha extrajudicial dos bens.

Quais são os desafios enfrentados pelos herdeiros de Gugu?

Embora o acordo entre os herdeiros seja uma boa notícia, a família de Gugu Liberato ainda enfrenta desafios significativos para concluir este processo. Ricardo Rocha, um homem que alega ser filho do apresentador, tem mobilizado seus advogados para garantir seu reconhecimento como beneficiário da herança.

Ricardo Rocha já conseguiu autorização judicial para realizar um teste de paternidade, e os três filhos biológicos de Gugu concordaram em fornecer seus materiais genéticos para análise. Entretanto, Ricardo exige que a mãe de Gugu, Maria do Carmo, também participe dos estudos genéticos para garantir a compatibilidade do DNA.

Como ficará a divisão da herança de Gugu se a paternidade de Ricardo for comprovada?

Ricardo ainda solicitou um teste de paternidade de Rose Miriam, levantando dúvidas sobre a validade do testamento atual. Segundo ele, os três filhos de Gugu poderiam ter sido concebidos por inseminação artificial realizada pelo polêmico médico Roger Abdelmassih.

A família Liberato expressou desejo de resolver a partilha de bens fora dos tribunais. No entanto, Ricardo Rocha acionou seus advogados para impedir a divisão da herança, alegando que isso não pode ocorrer até que os resultados dos testes de paternidade sejam finalizados. Se a paternidade de Ricardo for confirmada, será necessário abrir uma nova documentação para incluir seu nome como herdeiro legítimo.

Na nova petição, Ricardo destaca que deseja garantir que nenhum bem de Gugu Liberato seja redirecionado a outros herdeiros mencionados no testamento até que ele seja oficialmente reconhecido (ou não) como beneficiário.

Ainda não está claro se a Justiça aceitará esta solicitação, mas é evidente que a partilha da herança de Gugu Liberato continuará sendo um tópico de grande interesse nos próximos meses.