O principal índice acionário brasileiro encerrou a quarta-feira, 14, em alta de 0,69%, aos 133.317 pontos, na sétima sessão consecutiva no positivo. Desde o início do rali, o indicador acumula 6,42% de alta.

No nível atual, o Ibovespa só precisa de uma alta acima de 0,66% nesta quinta-feira, 15, para estabelecer uma nova máxima histórica para o índice. O recorde atual foi estabelecido em 27 de dezembro do ano passado, quando o indicador encerrou o dia em 134.194 mil pontos.

A renovação do recorde vai levar o Ibovespa para o terreno positivo em 2024, uma vez que a máxima anterior se deu na penúltima sessão do ano passado e, praticamente, reflete o patamar inicial deste ano. Em 2023, a bolsa brasileira acumulou ganhos de 22,28%, mas estava positiva em 6,45% em 14 de agosto do ano passado.

Na sessão desta quarta-feira, 14, as principais contribuições positivas ficaram por conta de Petrobras (+1,75% PN; +1,81% ON), Itaú (+2,47%) e JBS (6,99%), cujos resultados do 2º trimestre foram bem recebidos pelos investidores.

Na ponta oposta, Localiza (-16,84%) – com balanço referente ao 2º trimestre bastante criticado por analistas -, Vale (-0,92%) e BTG Pactual (-1,69%) formaram o trio das maiores detratoras do índice na sessão.

O dólar interrompeu a sequência de oito quedas consecutivas contra o real e avançou 0,30% contra a moeda brasileira no dia para encerrar a sessão a 5,47 reais.

Os juros futuros fecharam as negociações praticamente estáveis, com os investidores reavaliandos os cenário para a Selic até o fim do ano e as falas recentes de representantes do Banco Central sobre uma possível alta da taxa básica de juros ainda este ano.

A precificação de mercado continua dando como certa uma alta de 0,25 ponto percentual da Selic na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Enquanto as opções de Copom negociadas na B3 lentamente vão aumentando as probabilidades de alta de mesma magnitude de 23% no início da semana, para 32% agora.