“Governo federal é amigo de narcopresidentes”, diz secretário de Justiça de MG
Rogério Greco criticou gestão Lula por aliança com governantes de países fornecedores de cocaína e pela forma de condução da Polícia Rodoviária Federal
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), Rogério Greco, afirmou na segunda-feira, 22 de julho, em entrevista ao jornalista Eduardo Costa, da Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, que “o governo federal é amigo de narcopresidentes”.
Greco é professor de Direito e autor de mais de 20 obras jurídicas. Foi procurador de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas (MP-MG) por 30 anos, é pós-doutor pela Universidade de Burgos, na Espanha, e mestre em Ciências Penais pela Faculdade de Direito da UFMG, além de formado pela National Defense University em combate ao crime organizado transnacional e redes ilícitas nas Américas.
Ao falar sobre a instalação do crime organizado em Minas Gerais, Greco eximiu o governador Romeu Zema de responsabilidade:
“A culpa, na verdade, é que a gente tem, hoje, o governo federal amigo de narcopresidentes. Você tem o presidente da Bolívia, da Venezuela, da Colômbia, que é responsável por fornecer 70% da cocaína consumida do mundo. A gente não pode ter nenhum tipo de relacionamento com o presidente da Colômbia, que vai numa ONU (Organização das Nações Unidas) e me diz que ‘o peido da vaca faz mais mal que cocaína’, você espera o quê, de um camarada desses?”, questionou o secretário.
Era de aplaudir de pé (PRF)
Greco criticou duramente a condução do trabalho da Polícia Rodoviária Federal sob o governo Lula.
“A PRF, que pra mim teve uma evolução nos últimos anos fantástica, uma das melhores polícias que temos no Brasil hoje, a PRF está impedida de trabalhar. Se olhar um passado recente, as apreensões que a PRF estava fazendo, é um negócio fantástico, de aplaudir de pé. Hoje a PRF está engessada. São decisões políticas completamente equivocadas que têm repercussão no Brasil inteiro. Você impedir que a PRF continue fazendo a atividade que ela estava fazendo, que era simplesmente perfeita. Um número de apreensões de armamentos, toneladas e toneladas de drogas. É um conjunto de coisas. Não é uma responsabilidade de uma pessoa só.”, lamentou o secretário.
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