Mais um estado americano restringe cirurgias de mudança de sexo em crianças e trans em esportes femininos
New Hampshire avança na defesa de crianças e adolescentes contra o radicalismo da ideologia woke
O governador de New Hampshire, Chris Sununu, sancionou lei que proíbe cirurgias de mudança de sexo em menores de 18 anos. Além disso, a nova legislação também restringe a participação de atletas trans em competições esportivas femininas escolares. A medida é mais um avanço na proteção de crianças e adolescentes contra o radicalismo da ideologia woke.
New Hampshire, localizado no nordeste dos Estados Unidos, é conhecido por suas paisagens montanhosas e pela forte presença de comunidades rurais. O estado tem uma tradição de independência e conservadorismo.
A lei, que entra em vigor em 1º de janeiro de 2025, proíbe cirurgias de redesignação sexual em menores, como a remoção de genitais em meninos e ovários em meninas. A intenção, segundo Sununu, é proteger a saúde e a segurança das crianças. Ele destacou que países como Suécia, Noruega, França e Reino Unido já adotaram medidas semelhantes.
Embora restrinja cirurgias mais radicais, a lei ainda permite outras intervenções polêmicas, como a remoção de seios e a terapia hormonal para menores. A fiscalização será feita por agências de licenciamento, e as famílias poderão processar médicos que realizarem cirurgias proibidas.
A nova legislação também afeta o esporte escolar, permitindo apenas que meninas biológicas participem de competições femininas do 5º ao 12º ano. A medida visa garantir justiça e segurança nas competições esportivas femininas, segundo o governador. Estudantes prejudicados por violações da lei poderão processar as escolas.
Sununu também vetou uma lei que terminaria com a proteção contra discriminação para pessoas trans, o que permitiria que entidades públicas e privadas limitassem o uso de banheiros e vestiários com base no sexo biológico.
A aprovação dessas leis reflete a tendência observada em vários estados americanos governados por republicanos, que têm buscado limitar as políticas associadas à ideologia woke.
Associação brasileira se posiciona contra participação de trans em esportes femininos
A Associação MATRIA (Associação de Mulheres, Mães e Trabalhadoras do Brasil) tem uma posição clara contra a participação de atletas transgênero em esportes femininos. A organização, focada na defesa dos direitos das mulheres e crianças, prioriza a proteção dos espaços e direitos femininos.
A associação também criticou um relatório da BBC sobre “leite trans”, classificando-o como enganoso e impreciso, e defendeu que o sistema penitenciário trabalhe com “fatos, não com ficção”, sugerindo uma abordagem baseada no sexo biológico em questões de gênero.
Outro campo de batalha importante da associação é a disputa de dados enganosos sobre a violência contra a população trans no Brasil. Veja mais aqui.
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