Mudanças Climáticas: Onda de calor bate recorde na Rússia e Sibéria
Termômetros na capital russa ultrapassaram marcas históricas, quebrando o recorde antigo de 1917.
Frente as mudanças climáticas que tem provocado ondas de calor com temperaturas extremamente altas, a Rússia enfrenta desafios sem precedentes.
Neste verão de 2024, os termômetros em Moscou, capital russa, ultrapassaram marcas históricas, quebrando o recorde antigo de 1917. É um reflexo brusco especialmente se comparado ao inverno habitualmente rigoroso.
Na última quarta-feira, 03, a temperatura atingiu alarmantes 32,7°C. Esse aumento não apenas surpreendeu os moscovitas, mas também trouxe consequências diretas para o dia a dia na região.
Diante disso, a população local e as autoridades têm adotado várias estratégias para enfrentar o intenso calor.
Rússia enfrenta onda de calor recorde
O centro meteorológico FOBOS, responsável por monitorar as condições climáticas, relata que a onda de calor “não mostra sinais de fim“.
Continuando pelo quarto dia consecutivo, diversas cidades russas, do Pacífico à Europa, estão registrando temperaturas nunca vistas antes.
Os efeitos desse calor extremo trazem não apenas desconforto, mas também preocupações com a saúde pública.
Sergei Sobyanin, o prefeito de Moscou, aconselhou os 20 milhões de moradores da cidade a evitarem sair de casa nos horários mais quentes do dia e distribuiu água nos transportes públicos para combater a desidratação.
Especialistas alertam sobre temperaturas extremas
Meteorologistas russos classificaram o mês de julho de 2024 como o mais quente desde o início dos registros, contextualizando-o dentro de uma era marcada pelo aquecimento global.
Esse fenômeno não está restrito à Rússia; alterações climáticas têm intensificado ondas de calor ao redor do mundo, tornando episódios extremos significativamente mais prováveis.
Segundo análises da organização World Weather Attribution, alterações nas práticas humanas, como a queima de combustíveis fósseis, têm papel central neste crescimento das temperaturas globais.
Dessa forma, pandemias de calor, que antes eram fenômenos raros, agora são uma ameaça contínua à saúde pública e à estabilidade de infraestruturas essenciais, como energia e saúde.
Possíveis riscos associados ao calor extremo
Problemas de saúde: Aumento de doenças cardiovasculares, respiratórias e renais devido ao estresse causado pelo calor.
Incêndios: Riscos elevados de incêndios florestais, já observados na região de Zabaykalsky.
Consumo desenfreado de energia: Uso intensivo de ar-condicionado e ventiladores, o que põe em risco a estabilidade do fornecimento de energia elétrica.
Este cenário exige uma ação política efetiva e urgente, focada na redução da dependência de combustíveis fósseis e na adoção de práticas mais sustentáveis.
Apenas por meio de iniciativas globais será possível mitigar os efeitos adversos do aquecimento global e garantir um futuro mais seguro para as próximas gerações.
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