O grupo terrorista libanês Hezbollah, financiado pelo Irã, disparou “enormes baterias de projéteis” contra o norte do território israelense na manhã desta quinta-feira, 4 de junho, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI).

A nota oficial aponta os números e a reação:

“Aproximadamente 200 projéteis foram lançados em direção à área de Golã, alguns dos quais foram interceptados pelo sistema de defesa aéreo das FDI e pela Força Aérea israelense.

Mais de 20 veículos aéreos suspeitos foram lançados em direção ao território de Israel e vários foram interceptados.

Em resposta, atingimos postos de lançamento no sul do Líbano.”

Chamas

Hillel Neuer, diretor da ONG UN Watch, que vigia a Organização das Nações Unidas (ONU), publicou uma imagem das chamas na região (foto) e comentou no X:

“Estou em Israel, que acaba de ser atingido pela mais pesada bateria do Hezbollah desde o início da guerra: 160 foguetes e 15 VANT (Veículos Aéreos Não Tripulados) lançados do Líbano em 1 hora. Duas mulheres levemente feridas, incêndios irrompendo na Galiléia e no Golã.

Em Genebra, o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) está em sessão. Eles estão em silêncio.”

John Spencer, autor do livro “Entendendo a guerra urbana” e presidente de Estudos de Guerra Urbana no Modern War Institute, comentou em seguida:

“A falta de cobertura dos ataques diários do Hezbollah a Israel é espantosa. Não há exigências de grandes instituições como a ONU para que parem. Apenas ‘ninguém quer mais escalada’, enquanto o Hezbollah ataca locais civis, tentando incendiar o Norte de Israel e 80.000 israelenses não conseguem regressar a suas casas durante 9 meses.”

Sargento morto

Assim como no sul, invadido em 7 de outubro de 2023 pelo Hamas, o ataque aéreo não é a única modalidade de terror na região norte.

O Antagonista mostrou na quarta-feira, 3 de julho, no X, que o sargento Aleksandr Iakiminskyi, de 19 anos, foi morto em um ataque a facadas em Carmiel, cidade israelense situada nas montanhas da Galileia.

Ele ainda conseguiu matar o terrorista antes que o ferimento na artéria o levasse à morte, como mostra o vídeo que obtivemos e publicamos.

Um combatente do 71º Batalhão da 188ª Brigada ficou gravemente ferido no mesmo ataque, segundo o porta-voz das FDI, Daniel Hagari.

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