A onda de calor segue surpreendente em São Paulo, que registrou no último domingo, 16, uma temperatura máxima que igualou o recorde histórico para o mês junho.

Os termômetros atingiram uma média impressionante de 28,8°C, um marco que não era alcançado desde 8 de junho de 1992.

Este evento destaca não apenas uma condição atípica para o período, mas também marca um dos dias mais quentes em um mês de junho desde que os registros começaram, em 1961.

A cidade, conhecida por seu clima variado, viu os cidadãos trocando os agasalhos por roupas mais leves.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) confirmou que esta temperatura elevada está na lista das maiores já observadas para o mês, igualando a marca histórica de mais de três décadas atrás.

Esse episódio de calor é apenas um exemplo das mudanças climáticas que afetam não apenas São Paulo, mas também outras regiões do Brasil.

Onda de calor com temperatura recorde em São Paulo

O igualar de um recorde de temperatura tão antigo traz à tona questões importantes sobre mudanças no padrão climático da região.

Especialistas estão analisando as causas que podem estar influenciando um junho tão quente, incluindo fenômenos como El Niño ou oscilações climáticas mais amplas.

Além disso, este pico de temperatura reforça a necessidade de políticas públicas focadas na sustentabilidade e no planejamento urbano, especialmente em megacidades como São Paulo.

Maiores temperaturas já registradas em junho em SP

28,8°C – 16/06/2024 e 08/06/1992

28,7°C – 29/06/1999

28,6°C – 29/06/1972

Essa recente onda de calor sugere que é possível que novos recordes sejam estabelecidos ainda dentro do próprio mês de junho, uma vez que as previsões indicam que as temperaturas podem continuar a se elevar.

Previsões para o resto do mês

Para os próximos dias, a previsão é que o calor persista, com temperaturas que podem ficar entre 28°C e 29°C até o final desta semana.

Com o solstício de inverno se aproximando em 20 de junho, essas condições quentes pré-inverno são particularmente notáveis.

Além disso, não há expectativas de chuvas significativas para o estado de São Paulo até pelo menos 21 de junho, o que pode contribuir ainda mais para o clima seco e quente.

A comunidade paulista deve ficar atenta às recomendações das autoridades de saúde sobre hidratação e medidas para evitar problemas relacionados ao calor.

Enquanto alguns podem aproveitar o clima quente para atividades ao ar livre, é crucial lembrar-se da segurança e do bem-estar, principalmente para crianças e idosos, que são mais vulneráveis aos efeitos de temperaturas extremas.