Empresa que ajudou Corinthians toma calote e cobra 1.5M na justiça
Choque no mundo esportivo: o Corinthians, um dos maiores clubes de futebol do Brasil, é acusado pela KPMG de não honrar um acordo de R$ 1,5 milhão.
O Corinthians, tradicional clube do futebol brasileiro, está atualmente envolto em uma disputa judicial de grande magnitude. A KPMG, uma renomada firma de auditoria, recorreu à Justiça para receber uma quantia significativa que, segundo alega, não foi quitada pelo clube paulista.
Contratada em maio de 2021 para auxiliar na renegociação de dívidas do clube, a KPMG afirma que houve um acordo para que fosse pago um montante de R$1.490.967,78, valor que, conforme os documentos apresentados, deveria ter sido entregue em uma única parcele em janeiro de 2024. Contudo, o pagamento não foi efetuado.
O que diz a KPMG sobre o calote sofrido?
Segundo a consultoria, após o não pagamento, todas as tentativas de resolução amigável foram esgotadas, levando-a a abrir um processo para a recuperação do crédito. A KPMG detalhou esse desdobramento em um dos documentos judiciais, indicando que mesmo com uma confissão de dívida assinada pelo ex-presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, o montante não foi recebido.
Qual é o montante total da dívida reclamada?
O valor inicial discutido no processo é complementado por custos adicionais relacionados ao processo de cobrança, elevando a demanda total para R$1.520.819,89. Este montante inclui R$29.852,11 relativos aos encargos legais diretamente associados à notificação judicial enviada ao Corinthians.
O aumento progressivo da dívida corintiana
Desde a assinatura do contrato com a KPMG, o Corinthians viu sua dívida aumentar significativamente. O balancete mais recente aponta que o clube agora enfrenta uma dívida total de R$ 2,1 bilhões. Desses, cerca de R$ 1,4 bilhões são dívidas do clube, enquanto os restantes R$ 717,8 milhões referem-se ao financiamento do estádio Neo Química Arena junto à Caixa Econômica Federal.
Como o processo pode afetar o Corinthians?
Além dos impactos financeiros óbvios, o processo judicial trouxe outros problemas para o clube. Recentemente, foi divulgado que os advogados da KPMG cometeram erros de categorização de documentos anexados ao processo. Isso levou o juiz do caso a conceder um prazo de 15 dias à KPMG para corrigir os erros, sob risco de extinção do processo. Esta situação adiciona uma camada de urgência e potencial constrangimento ao já complicado cenário financeiro do Corinthians.
Enquanto isso, o clube tenta focar nos próximos confrontos do Brasileirão, na esperança de que as sucessos no campo possam de alguma forma amenizar as dificuldades fora dele. No entanto, a sombra dessa disputa judicial parece destinada a permanecer sobre o Parque São Jorge por algum tempo.
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