Desemprego aumenta pelo terceiro mês consecutivo
Última queda registrada no número de desempregados foi registrada no trimestre terminado em dezembro do ano passado, quanto atingiu 7,4%
A taxa de desocupação no trimestre encerrado em março deste ano subiu para 7,9%, de acordo com dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua divulgados nesta terça-feira de manhã pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse foi a terceira leitura trimestral que registrou piora nos números de desemprego.
Desde o início do ano, a pesquisa tem retornado com números em ascendente nas médias trimestrais móveis. Nos três meses terminados em janeiro, a desocupação ficou em 7,6%, após atingir 7,4% do período terminado em dezembro do ano passado, que marcou a mínima da série desde janeiro de 2015. No trimestre seguinte, terminado em fevereiro deste ano, o desemprego ficou em 7,8% e, agora, em 7,9%.
Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, a população desocupada subiu para 8,6 milhões de brasileiro, um crescimento de 6,7%, o equivalente a mais de 542 mil pessoas no trimestre. A população ocupada recuou para 100,2 milhões, queda de 0,8% no trimestre.
Os números do desalento, que se refere às pessoas que desistiram de procurar emprego, ficou em 3,6 milhões de brasileiros.
O dado positivo ficou por conta do rendimento real habitual, que ficou em 3.123 reais por trabalhador, uma avanço de 1,5% no três primeiros meses do ano, na comparação com o trimestre terminado em fevereiro de 2024. No ano, o crescimento está em 4%.
De acordo com os número da PNAD Contínua, a massa de rendimento real habitual foi para 308,3 bilhões de reais, novo recorde da série histórica iniciada em 2012, em alta de 6,6% na comparação anual.
O IBGE estimou a força de trabalho no período entre janeiro e março de 2024 em 108,8 milhões de pessoas. O número ficou praticamente estável na comparação com o último trimestre do ano passado e avançou 1,5% contra o mesmo período de 2023.
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