Sorbonne também é fechada devido a protestos pró-Palestina
Seguindo o movimento recente nos grandes campi americanos e na Sciences Po, de Paris, os estudantes montaram tendas no pátio e no hall da Sorbonne. A polícia interveio para desmontar o acampamento
Seguindo o movimento recente nos grandes campi americanos e na Sciences Po, de Paris, os estudantes montaram tendas no pátio e no hall da Sorbonne. A polícia interveio para desmontar o acampamento.
Várias dezenas de estudantes reuniram-se na Sorbonne para uma mobilização a favor de Gaza em frente ao edifício e no interior da universidade, onde montaram tendas. “Já não é possível entrar” nos edifícios desde cerca do meio-dia, indicou a comunicação da Universidade de Paris 1-Panthéon Sorbonne, especificando que as atividades da Sorbonne seriam encerradas esta tarde por decisão da reitoria.
Segundo a reitoria de Paris, cerca de trinta ativistas reuniram-se no interior da Sorbonne, onde foram montadas nove tendas no pátio e três no salão, e uma bandeira palestina colocada no chão. “As salas de aula foram evacuadas por volta do meio-dia e os exames foram cancelados”, acrescentou.
Pouco depois, no início da tarde, a polícia interveio para evacuar o acampamento. Cerca de cinquenta manifestantes foram levados para fora do edifício e depois retirados em grupos.
Como em Harvard e Columbia nos Estados Unidos
“Israel assassino, Sorbonne cúmplice” ou “não olhe para nós, junte-se a nós” cantaram os estudantes em frente à Sorbonne ao meio-dia, onde cerca de 150 pessoas estavam reunidas, na presença do deputado do partido de extrema-esquerda La France Insoumise (LFI), Louis Boyard.
“Estamos aqui seguindo o apelo dos estudantes de Harvard e Columbia”, declarou Lorélia Fréjo, estudante do Paris-1 e ativista da organização estudantil Le Poing Levé (Punhos erguidos): “Depois das ações da Sciences Po, estamos aqui para garantir que isso continue”, declarou a estudante, em referência aos protestos que ocorrem há semana no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po).
Sexta-feira, 26 de abril, foi realizado na Sciences Po Paris, na presença de vários deputados da LFI, um dia de bloqueio e mobilização, pontuado por tensões e confrontos com judeus.
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