Em Harvard, uma bandeira da Palestina foi hasteada sobre uma estátua do fundador John Harvard, no lugar da bandeira dos EUA e, na estátua do fundador da universidade, foi colocado um keffiyeh em seu pescoço.

Os funcionários que retiraram a bandeira foram recebidos com gritos de “vergonha” e “do rio ao mar, a Palestina será livre”.

O porta-voz de Harvard disse que o ato era “uma violação da política universitária e os indivíduos envolvidos estarão sujeitos a ações disciplinares”.

O presidente da Câmara, Mike Johnson, pediu o envio da Guarda Nacional para reprimir os distúrbios durante uma visita à Universidade de Columbia. Os manifestantes estão acampados lá desde 17 de abril. Uma onda de antissemitismo alastrou-se no campus.

No acampamento de Columbia, quando contramanifestantes apareceram agitando a bandeira de Israel, um dos agitadores “pró-Palestina” gritou: ‘cadelas aculturadas voltem para a Europa”. Os judeus também foram insultados por fanáticos que gritaram “Voltem para a Polônia” ou “Queimem Tel Aviv” e, ainda ‘Vá, Hamas, nós amamos você’.

Outros refrões cantados em Columbia foram: ‘Não queremos dois estados / Queremos tudo isso!’). Em um apelo para tomar todo o território de Israel – todo ele. E “Não queremos dois estados / Queremos ‘48!’) Isto é, 1948, em referência à época em que o moderno estado de Israel ainda não existia.

Prisões de manifestantes

Centenas de manifestantes pró-Palestina em faculdades nos EUA foram presos em meio a confrontos com a polícia. Cerca de 275 pessoas foram presas no sábado em vários campi, incluindo a Universidade de Indiana em Bloomington, a Universidade Estadual do Arizona e a Universidade de Washington em St Louis. O número de prisões em todo o país se aproximou de 900 até agora.

Na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, membros de um acampamento pró-Palestina estiveram envolvidos num confronto com manifestantes pró-Israel no domingo, com os grupos rompendo uma barreira que havia sido erguida entre eles.

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