Rodolfo Borges na Crusoé: A inteligência artificial mente
Os robôs de John Textor dizem exatamente o que o dono do Botafogo quer ouvir para justificar a incompetência de seu time no Brasileiro
John Textor perturba o futebol brasileiro há meses com denúncias de manipulação de resultados. O dono do Botafogo não conseguiu superar a perda do Campeonato Brasileiro de 2023 e resolveu se abraçar a uma explicação alternativa para o péssimo desempenho de seu próprio time no segundo turno do Brasileirão.
Suas alegações se escoram em relatórios de inteligência artificial que partem do princípio de que os jogadores brasileiros são bons demais para cometerem erros bizarros. Ingenuidade ou malandragem?
O relatório diz o seguinte sobre a derrota por 5×0 do São Paulo para o Palmeiras, em 25 de outubro de 2023:
“O jogo do São Paulo foi, segundo os principais especialistas e inteligência artificial, manipulado por pelo menos cinco (5) jogadores do São Paulo. Um total de sete (7) jogadores apresentaram desvios anormais em situações-chave de marcação de gols, embora apenas cinco (5) jogadores tenham ultrapassado os limites que estabeleceriam provas claras e convincentes de manipulação do jogo. Deve ficar claro que as provas não estabelecem o motivo, nem sugerem que qualquer clube ou qualquer parte tenha sido responsável pela manipulação, para além dos jogadores específicos identificados.”
Em depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, iniciada nesta semana no Senado, o americano também louvou a arbitragem brasileira, mas apenas para insinuar que os árbitros só erram de forma grave intencionalmente. Quem dera.
Há um problema…
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