Ivan Sant’Anna na Crusoé: Meu maior aprendizado
Ele se deu de 1952 a 1954, quando minha família se mudou para Londres, onde meu pai obteve uma bolsa de pós-graduação na London School of Economics
Para a edição de número 312 de Crusoé, Ivan Sant’Anna relata em sua coluna como foi seu curso de mercado de capitais em Londres. Em seu texto, ele descreve como foi a chegada de sua família na Europa para uma pós-graduação de seu pai em Londres.
Como volta e meia comento em minhas crônicas que, em meados dos anos 1960, fiz um curso de mercado de capitais (portfolio management) na Graduated School of Business Administration da New York University, muita gente pode supor que foi aí que houve meu primeiro, e mais importante, aprendizado.
Acontece que isso se deu doze anos antes (mais precisamente, de 1952 a 1954), quando minha família se mudou para Londres, onde meu pai obteve uma bolsa de pós-graduação na London School of Economics.
Como pretendo narrar toda a nossa história na Europa do início dos anos 1950, talvez o espaço desta crônica não seja suficiente. Nesse caso, prosseguirei na próxima semana.
Para começar, naquela época viajar de avião era muito caro e pouca gente podia se dar ao luxo de fazer isso. Mas não no nosso caso, em que as passagens estavam sendo pagas pelo patrocinador: Nações Unidas.
Como minha mãe achou que o Natal em Londres deveria ser triste (a Segunda Guerra acabara apenas sete anos antes e a cidade ainda estava bem destruída devido aos bombardeios alemães), ela resolveu que passaríamos a festa em Madri.
Saímos do aeroporto do Galeão dois dias antes do Natal num quadrimotor a pistão Argonaut da British Overseas Airways Corporation (Boac) com capacidade para 44 passageiros.
Quem quiser saber como é um Argonaut, basta ver, num dos primeiros episódios da série The Crown, a viagem da rainha Elizabeth II, então princesa de Gales, numa viagem ao Quênia.
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