Jerônimo Teixeira na Crusoé: Alex Jones e os limites da liberdade Jerônimo Teixeira na Crusoé: Alex Jones e os limites da liberdade
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Jerônimo Teixeira na Crusoé: Alex Jones e os limites da liberdade

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 26.04.2024 15:50 comentários
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Jerônimo Teixeira na Crusoé: Alex Jones e os limites da liberdade

O sujeito que levou milhões de americanos a duvidar de um massacre real em uma escola é um caso assustador, mas pouco tem a ver com nossa censura judiciária

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Jerônimo Teixeira na Crusoé: Alex Jones e os limites da liberdade
Sean P. Anderson via Flickr

Elon Musk se diz um “absolutista da liberdade de expressão”, mas tudo o que é absoluto desmancha na nuvem. Nas ditaduras ou quase ditaduras em que ele tem negócios, como China e Índia, o bilionário não se importa em relativizar as liberdades. O dono do X também já suspendeu temporariamente contas de jornalistas que o desagradavam, sob o frouxo pretexto de que eles haviam colocado sua segurança em perigo ao divulgar por onde seu jatinho andava viajando. 

Ainda que não fosse uma impostura, essa conversa de liberdade de expressão absoluta ainda seria uma bobagem. Acho que já disso isso antes: o pessoal que gosta de falar em “limites da liberdade de expressão” em geral só quer censura. Mas isso não significa que certos limites não sejam necessários e inevitáveis. 

 Hoje, se tivesse de citar um caso modelar em que limites devem ser impostos, daria um só nome: Alex Jones.  

Ele é o criador e a principal estrela do Infowars, popular site que serve de amplificador para as mais doidivanas paranoias da alt-right americana. Até aí, nada demais: os delírios dos extremos ideológicos merecem circular na conversa política, até para que possamos contestá-los. Mas Jones não se limita a divulgar ideias tortas. Suas mentiras já se mostraram destrutivas. 

Resenhei recentemente, no Brazil Journal, The Truth vs. Alex Jones, documentário da HBO que recomendo efusivamente aos leitores. Na resenha, chamei Jones de “o mais sórdido dos conspiracionistas”. Não é exagero, como demonstra a campanha asquerosa movida pelo Infowars contra os pais das crianças assassinadas na Escola Sandy Hook, na pequena cidade de Newtown, Connecticut. Esse é o tema central do documentário. 

Em 14 de dezembro de 2012, um homem armado com um rifle de repetição entrou na escola atirando na porta de vidro. Matou seis funcionários e vinte crianças, que tinham entre seis e sete anos. Depois, sacou a pistola e deu dois tiros – o primeiro no teto, o segundo na própria cabeça.

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