Simples Nacional: entenda como funciona a restituição de PIS e COFINS no regime Simples Nacional: entenda como funciona a restituição de PIS e COFINS no regime
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Simples Nacional: entenda como funciona a restituição de PIS e COFINS no regime

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 08.04.2024 10:00 comentários
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Simples Nacional: entenda como funciona a restituição de PIS e COFINS no regime

Entenda os desafios da restituição de PIS e COFINS no Simples Nacional

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Simples Nacional: entenda como funciona a restituição de PIS e COFINS no regime
Imagem: reprodução

A espera pela restituição do PIS e COFINS é um desafio constante para muitas empresas enquadradas no Simples Nacional. Este processo, muitas vezes demorado e complexo, possui várias causas e complicações específicas que podem impactar diretamente no caixa dessas organizações. Compreender os motivos que levam ao não pagamento destas restituições e identificar estratégias eficazes para otimizar esse recebimento são passos fundamentais para garantir a saúde financeira do seu negócio.

A principal questão envolve a legislação vigente, que pode restringir o acesso à restituição com base em critérios de elegibilidade pré-estabelecidos. A exclusão retroativa do Simples Nacional, por exemplo, é uma das situações que limitam o direito ao crédito desses importantes tributos. Outro aspecto relevante são as barreiras burocráticas e técnicas, que dificultam o processo de compensação ou solicitação da restituição dos valores devidos, resultando em demoras ou na total impossibilidade de recuperar esses fundos.

Por que as empresas do Simples Nacional enfrentam dificuldades com a restituição de PIS e COFINS?

As empresas do Simples Nacional encontram diversos obstáculos ao tentar reaver os valores do PIS e COFINS. Desde complexidades legais até procedimentos administrativos onerosos, estas dificuldades podem prejudicar significativamente a liquidez financeira. A falta de conhecimento técnico específico para a realização desses processos é outro fator que contribui para o cenário atual, onde muitas empresas acabam por não receber as devidas restituições.

Como superar esses obstáculos?

Convidamos Anderson Souza, renomado contador, articulista e fundador da Arte Fiscal Consultoria Tributária e Equilíbrio Contábil, para compartilhar algumas estratégias valiosas. Segundo ele, é crucial manter-se atualizado com a legislação tributária e buscar auxílio profissional quando necessário. Anderson também enfatiza a importância de uma gestão tributária eficiente, que inclui um mapeamento claro dos créditos tributários disponíveis e dos prazos para solicitação da restituição.

Como funciona a cobrança do PIS e COFINS no Simples Nacional?

  • As alíquotas de PIS e COFINS para empresas no Simples Nacional variam de acordo com a receita anual e a atividade econômica, começando geralmente com alíquota zero nas faixas de menor faturamento.
  • Empresas que lidam com produtos sujeitos ao sistema monofásico de PIS/COFINS devem usar o DARF para recolher as contribuições.
  • Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) pagam esses impostos mensalmente em uma guia única, com alíquota inicial de 0,65% para o PIS cumulativo.

PIS Não-Cumulativo

  • O PIS não-cumulativo é aplicado a empresas privadas e funciona debitando o valor do faturamento e incorporando-o em compras e outras despesas.
  • A alíquota do PIS não-cumulativo é de 1,65%.

Como calcular PIS e COFINS?

  • O cálculo do PIS/COFINS envolve a cumulatividade, multiplicando o faturamento bruto pela alíquota correspondente (0,65% ou 3% para a cumulativa).
  • Na incidência não-cumulativa, além da venda tributada, são considerados créditos sobre compras, resultando em valores líquidos devidos.
  • Os cálculos devem ser ajustados conforme a legislação vigente e as características específicas de cada empresa.

Cálculo: incidência cumulativa de PIS/COFINS

  • Na incidência cumulativa, as alíquotas (3% para COFINS e 0,65% para PIS) são aplicadas diretamente sobre a receita bruta da empresa.
  • Não há consideração de créditos sobre compras.

Cálculo: incidência não cumulativa de PIS/COFINS

  • Na incidência não-cumulativa, são considerados os custos e encargos tributários, além das vendas tributadas.
  • Os créditos sobre compras são deduzidos do valor total devido.

Essas informações são essenciais para empresas que buscam entender e cumprir suas obrigações fiscais relacionadas ao PIS e COFINS. E para saber como sua empresa irá tributar, você deve contar com a ajuda de um profissional experiente.

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