Como hackers desviaram mais de R$ 6 milhões da Caixa Como hackers desviaram mais de R$ 6 milhões da Caixa
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Como hackers desviaram mais de R$ 6 milhões da Caixa

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 03.04.2024 12:24 comentários
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Como hackers desviaram mais de R$ 6 milhões da Caixa

Os hackers pulverizaram os valores desviados em diversas contas bancárias em nome de laranjas e os converteram em criptomoedas

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Como hackers desviaram mais de R$ 6 milhões da Caixa
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira, 3, a Operação Private Key, com o objetivo de desarticular um grupo suspeito de cometer fraude cibernética contra a Caixa Econômica Federal e a prefeitura de Telêmaco Borba, no Paraná.

A operação contou com a participação de mais de 30 policiais, que cumpriram mandados em Brasília, Águas Lindas de Goiás (GO) e Santa Luzia (MG).

Foram executados quatro mandados de prisão, 11 mandados de busca e apreensão, 51 mandados de sequestro, arresto e bloqueio, além de nove mandados de sequestro de criptomoedas.

Como os hackers desviaram o dinheiro?

De acordo com os investigadores, os suspeitos utilizaram técnicas avançadas de hackeamento para criar um site falso com o objetivo de roubar credenciais. Através desse site, eles induziram um servidor da prefeitura de Telêmaco Borba a fornecer suas informações de login e senha. Posteriormente, essas informações foram utilizadas para acessar o sistema GovConta do município, conforme detalhado pela PF.

Em seguida, os criminosos clonaram o perfil do servidor em um aplicativo de mensagens, utilizando engenharia social para se passar por ele. Dessa forma, eles entraram em contato com o gerente da Caixa e obtiveram autorização para transferir valores para empresas fictícias, fazendo parecer que essas empresas seriam fornecedoras da prefeitura.

Mais de R$ 6 milhões desviados

Segundo os investigadores, mais de R$ 6 milhões foram desviados. Os valores foram distribuídos em diversas contas bancárias em nome de laranjas e, posteriormente, convertidos em criptomoedas.

O uso de múltiplas camadas de contas e carteiras de criptomoedas dificultou a rastreabilidade dos recursos, sendo identificadas pelo menos quatro camadas de beneficiários dos valores, incluindo integrantes da organização criminosa que adquiriram bens de luxo e realizaram viagens caras”, explicou a Polícia Federal.

Caso sejam condenados, os suspeitos podem cumprir penas de até 30 anos pelos crimes de furto qualificado mediante fraude, invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

O que diz a Caixa Econômica Federal?

Em nota enviada a O Antagonista, a Caixa informou que:

A CAIXA monitora seus canais e transações, utiliza modernas ferramentas de segurança em seus canais, bem como atua em conjunto com órgãos de segurança pública na investigação de casos suspeitos, assim como na prevenção de fraudes e golpes.

O caso em Telêmaco Borba (PR) ocorreu em abril de 2020 e o processo corre em segredo de justiça.   Mais informações sobre eventos criminosos nas unidades do banco são repassadas exclusivamente às autoridades.

A CAIXA reafirma seu compromisso como principal parceiro do Poder Público em todas as esferas, Federal, Estadual e Municipal.

Como parte da atuação na prevenção de ocorrências, a CAIXA realiza constantemente ações de orientação e esclarecimentos a seus clientes por meio de seus canais de atendimento, sítio eletrônico e redes sociais.

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