Foro privilegiado: após 6 anos, STF pode voltar a flexibilizar regras Foro privilegiado: após 6 anos, STF pode voltar a flexibilizar regras
O Antagonista

Após 6 anos, STF pode voltar a flexibilizar regras para o foro privilegiado

avatar
Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 29.03.2024 07:57 comentários
Brasil

Após 6 anos, STF pode voltar a flexibilizar regras para o foro privilegiado

Em maio 2018, o STF entendeu que deputados e senadores só podem responder a processos relacionados ao mandato

avatar
Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 29.03.2024 07:57 comentários 0
Após 6 anos, STF pode voltar a flexibilizar regras para o foro privilegiado
Reprodução/TV Justiça

O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal começa a julgar, nesta sexta-feira, 29, um habeas corpus sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes que pode alterar, mais uma vez, o entendimento do tribunal sobre o foro privilegiado.

Em maio 2018, o STF firmou entendimento de que deputados e senadores só podem responder a processos criminais na Corte relacionados a atos ilícitos cometidos durante o exercício do mandato.

Naquele ano, o STF também estabeleceu como jurisprudência que as investigações seguem no Supremo apenas enquanto durar o mandato parlamentar. Ou seja, se o parlamentar deixa de ser deputado ou senador o caso é imediatamente remetido para a primeira instância.

Esse entendimento pode sofrer uma nova mudança. O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) pediu para que seja enviada ao STF uma ação em que ele responde na Justiça Federal por crime de rachadinha em 2013, quando ele ainda deputado federal. Ele é acusado de ter ordenado seus funcionários a devolverem 5% dos seus salários para o PSC, seu antigo partido.

Para o parlamentar, ele deveria responder no STF porque desde 2007 ele exerce cargos com foro privilegiado, apesar de ter sido vice-governador do Pará entre 2015 e 2018, período em que o seu foro era o estadual, não o federal.

“No caso dos autos, a tese trazida a debate não apenas é relevante, como também pode reconfigurar o alcance de um instituto que é essencial para assegurar o livre exercício de cargos públicos e mandatos eletivos, garantindo autonomia aos seus titulares. É caso, portanto, de julgamento pelo plenário, até mesmo para estabilizar a interpretação da Constituição sobre a matéria”, defendeu o ministro Gilmar Mendes sobre esse caso.

A mudança de entendimento do STF pode ter impacto em outros casos em curso no STF como os atos de 8 de janeiro e o assassinato da vereadora Marielle Franco. Caso fosse adotado o entendimento originário, a operação sobre o caso Marielle deveria tramitar na instância estadual, não na federal, já que os crimes contra a vereadora ocorreram em 2018 – quando o deputado federal Chiquinho Brazão ainda era um político local.

Esportes

Peñarol derrota o Atlético-MG, que perde 100% na Libertadores

14.05.2024 21:50 3 minutos de leitura
Visualizar

Lula escolhe Paulo Pimenta para ser ministro da reconstrução do RS

Visualizar

Miss EUA: Mães de misses expõem abuso nos bastidores

Visualizar

Em mensagem, ex-presidente da Petrobras afirma: “Lula pediu meu cargo”

Visualizar

Final da Champions 2024: confira todos os detalhes

Visualizar

Coreia do Norte lavou mais de R$750 milhões em criptomoedas roubadas

Visualizar

Tags relacionadas

Gilmar Mendes STF Supremo Tribunal Federal
< Notícia Anterior

Surto de SRAG ameaça crianças e adultos no Brasil

29.03.2024 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Oportunidades únicas: Concurso Público em Artur Nogueira abre 41 vagas

29.03.2024 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Redação O Antagonista

Suas redes

Instagram

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (0)

Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

Lula escolhe Paulo Pimenta para ser ministro da reconstrução do RS

Lula escolhe Paulo Pimenta para ser ministro da reconstrução do RS

14.05.2024 21:49 3 minutos de leitura
Visualizar notícia
Égua é colocada no terceiro andar de prédio durante enchente em São Leopoldo

Égua é colocada no terceiro andar de prédio durante enchente em São Leopoldo

14.05.2024 21:06 3 minutos de leitura
Visualizar notícia
Jean Paul Prates é demitido da Petrobras

Jean Paul Prates é demitido da Petrobras

14.05.2024 20:55 4 minutos de leitura
Visualizar notícia
TSE rejeita pedido de cassação de Zema

TSE rejeita pedido de cassação de Zema

14.05.2024 20:41 3 minutos de leitura
Visualizar notícia

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.