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Fim das saidinhas preocupa profissionais do sistema prisional

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 24.03.2024 21:00 comentários
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Fim das saidinhas preocupa profissionais do sistema prisional

Explore as repercussões do fim das saidinhas temporárias no sistema prisional, incluindo desafios e soluções possíveis.

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Fim das saidinhas preocupa profissionais do sistema prisional
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A recente decisão da Câmara dos Deputados de pôr fim às chamadas saidinhas temporárias de detentos tem suscitado um amplo debate sobre suas possíveis consequências. Essa medida, agora aguardando a sanção do presidente Lula, visa alterar a dinâmica dentro das instituições penais brasileiras, onde o regime semiaberto possibilitava aos detentos o direito de saírem temporariamente para fins educacionais e profissionalizantes.

O Dilema da Superlotação e a Segurança Penitenciária

Um contexto de superlotação carcerária e número insuficiente de agentes penitenciários complica ainda mais essa questão. O Brasil, com uma capacidade penitenciária superada em 33% por sua população carcerária, enfrenta desafios significativos em termos de segurança e gestão prisional. Relatos do último relatório da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) destacam que existe, em média, um agente para cada sete presos, quantidade superior à recomendada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Reações e Preocupações dos Profissionais da Segurança Penitenciária

A reação dos policiais penais diante dessa nova medida não demorou a ocorrer. Muitos expressam preocupação com o potencial aumento de tensões dentro das penitenciárias, resultantes da eliminação desse benefício. Argumenta-se que a saidinha, além de servir como um alívio temporário à superlotação, funcionava também como uma ferramenta de incentivo à boa conduta entre os detentos. Com a sua remoção, profissionais temem um crescimento em incidentes de violência e motins.

Os números não mentem: Agressões e motins em ascensão

As estatísticas fornecem um panorama preocupante. Em São Paulo, por exemplo, houve um aumento significativo tanto em casos de agressões contra policiais penais quanto em motins dentro das unidades prisionais. Números apontam para 105 casos de agressões em 2023, um salto em relação ao ano anterior, e um triplo no número de motins comparado a 2022. Esse cenário coloca em evidência as adversidades enfrentadas pelos profissionais da segurança penitenciária diariamente.

Alternativas e Soluções Possíveis

Diante desse cenário desafiador, surgem questionamentos sobre alternativas e soluções. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do estado de São Paulo anunciou medidas como a contratação de novos policiais penais e a construção de novas unidades. Contudo, profissionais da área apontam para a necessidade de uma abordagem mais abrangente que inclua melhorias na infraestrutura e investimentos em tecnologia para a garantia de segurança e eficiência na gestão penitenciária.

Em suma, o fim das saidinhas temporárias é uma mudança que reflete diretamente nas tensões e desafios do sistema prisional brasileiro. Enquanto se aguarda a implementação da medida, percebe-se uma necessidade urgente de diálogo e ação conjunta entre governo, instituições e profissionais da área no sentido de encontrar caminhos que assegurem direitos, segurança e uma reintegração social efetiva dos detentos.

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