Nêumanne na Crusoé: As presepadas de Lula e seu ministro
Viúva dá bronca em ministro por tentar aproveitar-se da morte de Marielle; e móveis são encontrados, ao contrário de fugitivos de Mossoró
O ex-presidente Jair Bolsonaro e o atual meio-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, têm muito mais interesses comuns do que poderia sonhar nossa vã filosofia: um precisa do outro pela simples razão de que é o opositor que mais favoreceria a irreversível vitória de um ou de outro na lamentável polarização que fragiliza nossa democracia de conveniência.
Sim. Isso é muito conveniente para ambos, mas não quer dizer que não seja negligenciado pelo eleitor. Tanto que os índices de popularidade do sócio de Arthur Lira nesta republiqueta de fancaria caem de forma irreversível neste instante. Embora mais este indício de bolsolulismo não seja sua única causa.
A dança de cadeiras de Flávio Dino e Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal (STF) para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública e vice-versa (sem participação de Geraldo Alckmin, por suposto), não tem contribuído para a paz de espírito do ex-sindicalista petista. Enquanto os processos que deveriam decretar o encarceramento do capitão ex-terrorista e depois golpista, pregado pelo desembargador aposentado da justiça paulista Walter Fanganielo Maierovitch, o atual ministro da Justiça e, para desgraceira generalizada, manda-chuva da Segurança Pública, sofre de uma combinação nefasta de inexperiência com total falta de sorte de arrepiar o hirsuto maxilar de seu chefão. Assim que se ausentou do conforto de antes, quando sempre foi servido pelo “capinha” ao lado, o ilustre jurisconsulto foi convocado a resolver a primeira fuga de um presídio dito de segurança máxima, mas, de fato, mínima ou mesmo inexistente, deste Pindorama do salve-se quem fugir.
Na entrevista coletiva convocada para comunicar o 34º dia da fuga dos carrascos da facção criminosa fluminense Comando Vermelho, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, do presídio sem muralha de Mossoró, Lewandowski informou ao distinto público pagante, que tem assegurado seus ricos proventos, que reservava novidade importante sobre o caso Marielle Franco, executada no centro do Rio de Janeiro em 17 de março de 2018, há seis anos. E anunciou a homologação da delação premiada pedida pelo Ministério Público (MP) e pela Polícia Federal (PF) do acusado do assassinato, o ex-PM Ronnie Lessa, por Alexandre de Moraes. Não ornou nem honrou seu currículo e ainda despertou a ira da viúva Mônica Benício, que reclamou de falta de respostas e da disputa de protagonismo no episódio. Ela não economizou na bronca. Disse que a “…
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