O Corinthians começou 2024 pagando parte da dívida que possui com a Caixa Econômica relativa ao financiamento da sua Arena, que atualmente está em R$ 706 milhões.

O empréstimo original de R$ 400 milhões aumentou 76,5% em 11 anos devido a juros, correções e outros encargos.

Em 2022, o total do débito era de 611 milhões de reais.

Apesar de um período de carência concedido pela instituição financeira, o montante continuou a aumentar.

Corinthians tem plano de aceleração para pagamento da dívida com a Caixa

A dívida do Corinthians é atualmente reajustada com base no Certificado de Depósito Interbancário (CDI) + 2% ao ano, equivalente a 13,25% no total.

No calendário de 2024, o clube espera pagar cerca de R$ 80 milhões à Caixa, com pagamentos trimestrais em março, junho, setembro e dezembro.

Desde 2023, o Corinthians tem se concentrado no pagamento apenas dos juros do financiamento. Em 2025, o clube planejam iniciar os pagamentos do valor principal.

A data final para a quitação integral da dívida atualmente está prevista para 2041.

Busca por uma solução mais rápida

Apesar desse cronograma, o Corinthians está ativamente buscando acelerar o processo.

Negociações estão em andamento com a Caixa para encontrar uma alternativa que permita ao clube livrar-se mais rapidamente desta dívida.

A proposta anterior de 2023 apresentada pela direção do Corinthians foi rejeitada pelo banco.

Em fevereiro deste ano, os dirigentes do Corinthians se reuniram com o presidente do banco em Brasília para discutir o assunto.

Uma nova proposta deverá ser submetida pelo Corinthians no futuro próximo.

Enquanto isso, o palco deste enorme drama financeiro, a Neo Química Arena, continua sendo a casa do Corinthians.

Este período de quitação da dívida coincide com novos projetos e perspectivas para o clube.

Independentemente das lutas financeiras fora do campo, o clube continua colocando seu foco esportivo principal na performance dentro de campo.