Crusoé: A briga de 5ª série entre Milei e Maduro
Um chamou o outro de bandido — que retrucou, dizendo não esperar tantos elogios. Um chanceler chamou o outro de "neonazista", e este disse que de burros só se esperam coices
Javier Milei, o presidente argentino, e Nicolás Maduro, o presidente do regime ditatorial na Venezuelana, tiraram os últimos meses para estrelar uma briga digna de 5ª série pela imprensa. Motivados pela decisão de Buenos Aires em apreender um avião iraniano em posse do governo de Caracas (e enviá-lo para os Estados Unidos), os dois chefes de Estado e seus comandados estão trocando farpas, a norte e sul do Brasil.
O estopim da crise entre os dois presidentes, que não poderiam ser mais antagônicos, foi a apreensão de um Boeing 747 usado como cargueiro por uma empresa estatal da Venezuela. Não foi o fato de que a aeronave ter sido apreendida em Buenos Aires durante o governo peronista de Alberto Fernández o fato a enfurecer Caracas — mas sim a decisão de Milei em autorizar o governo dos EUA a retirar de terras argentinas e desmontar a aeronave.
Em janeiro, o tema da aeronave levou ao primeiro entrevero entre os dois. “Eles roubaram nosso avião da Emtrasur. O bandido do Milei roubou um avião da Venezuela. Milei, o herói da ultradireira de mentira, roubou um grande avião de vocês, trabalhadores da Conviasa”, disse Maduro, em sua verve tradicional. “Ou Milei finge ser louco, é louco ou os dois ao mesmo tempo.”
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