Ex-senador vai comandar PSDB na eleição municipal de SP
Ex-senador vai presidir o partido na cidade de São Paulo com a meta de conseguir eleger "bancada relevante a partir de 2025 na Câmara Municipal"
O ex-senador José Aníbal foi escolhido presidente do diretório municipal do PSDB. Segundo o partido, ele terá a “missão de conduzir o processo de discussões políticas para as eleições deste ano, incluindo a montagem de uma chapa de candidatos a vereador forte para que o PSDB tenha uma bancada relevante a partir de 2025 na Câmara Municipal de São Paulo”.
“O objetivo principal é recolocar o PSDB como protagonista do processo político na maior cidade do Brasil. Não podemos deixar que o legado de Bruno Covas e José Serra, que foram prefeitos de São Paulo, sejam ignorados. O Zé Aníbal, com sua enorme capacidade política, seu papel histórico no PSDB e sua importância para o partido e para São Paulo, é a pessoa certa para cumprir a missão”, disse o ex-governador de Goiás Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, em nota divulgada pelo PSDB.
Além de senador, Aníbal foi vereador em São Paulo e deputado federal por cinco mandatos. Também chefiou as secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Energia no estado de São Paulo e presidiu o PSDB nacional entre 2001 e 2003.
Bolsonarismo
Está em jogo no momento uma antiga aliança com o prefeito Ricardo Nunes pela reeleição na capital paulista. Nesta semana, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, marcou posição contra uma aproximação com Jair Bolsonaro nas eleições municipais.
“Respeito o prefeito Ricardo Nunes. Seu trabalho começou com o PSDB, inclusive com o prefeito Bruno Covas. Mas houve uma escolha de se associar justamente ao Bolsonaro, o que diverge e destoa do que o PSDB busca representar, uma alternativa nesse contexto político nacional da polarização“, disse em entrevista a alternativa mais clara do PSDB hoje por uma candidatura presidencial em 2026.
São Paulo
O PSDB tenta se reerguer sob o comando de Perillo depois de perder protagonismo com o fim dos governos Fernando Henrique Cardoso, no início do século, e a recente derrota no estado de São Paulo, que levou à debandada de Geraldo Alckmin.
O partido parecia voltar a se entender em São Paulo, de olho nas eleições municipais, mas terminou sem acordo a reunião que pretendia escolher um presidente estadual. O enfraquecimento tucano no estado mais rico do país contrasta com o crescimento do PSD de Gilberto Kassab, secretário de Governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Leia mais:
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)