Em resposta ao 13º pacote de sanções aprovado pela União Europeia (UE) contra a Rússia, o Ministério das Relações Exteriores russo anunciou na sexta-feira (23) que aumentou consideravelmente a lista de autoridades e políticos europeus impedidos de entrar no país. As restrições da UE têm relação com a atual crise na Ucrânia.

Conflito com a União Européia

A última rodada de sanções da UE proíbe quase 200 indivíduos e entidades acusados de auxiliar Moscou na aquisição de armamentos ou de envolvimento no sequestro de crianças ucranianas, alegações estas que a Rússia nega categoricamente. O governo russo afirma que a UE persiste em seus infrutíferos esforços para pressionar a Rússia por meio de medidas unilaterais restritivas.

“Em resposta a estas ações hostis, o lado russo expandiu significativamente a lista de representantes de instituições europeias e Estados membros da UE que estão proibidos de entrar no território de nosso estado”, informou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em um comunicado.

Quem está na lista da Rússia?

A lista de proibição russa agora inclui representantes de agências de segurança e organizações comerciais que forneceram assistência militar à Ucrânia. A lista também contempla representantes de instituições europeias envolvidas em acusações contra autoridades russas e aqueles que reuniram material para apoiar a ideia de confiscar bens do Estado russo.

A medida russa representa mais um capítulo no crescente embate entre a Rússia e a União Europeia sobre a situação na Ucrânia. Entretanto, vale ressaltar que a efetividade dessas ações unilaterais por ambas as partes ainda é objeto de debate entre analistas internacionais.