Corinthians e Caixa buscam novo acordo para quitação da Neo Química Arena
Em novembro do ano passado, ainda sob a gestão de Duilio Monteiro Alves, o alvinegro já havia formalizado uma outra proposta, que foi recusada.
A diretoria do Corinthians se reuniu com Carlos Veira, presidente da Caixa e o Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha na tarde dessa quinta-feira, 17, em Brasília, para discutir uma nova proposta de quitação da Neo Química Arena.
Representando o Timão no encontro estavam:
- Augusto Melo, presidente do clube
- Rozallah Santoro, diretor financeiro
- Marcos Bocatto, superintendente de novos negócios e esportes olímpicos
- Vinicius Cascone, secretário geral
Alexandre Padilha postou o encontro nas redes sociais
O encontro foi registrado e publicado no Instagram pelo Ministro Alexandre Padilha.
“[Estou] Feliz demais de receber o novo presidente do Corinthians, Augusto Mello, junto da nova diretoria do Timão e da presidência da Caixa, Carlos Vieira… Ainda mais depois do show de ontem na terra do Doutor Sócrates”, escreveu Padilha em sua postagem no Instagram.
“A Caixa e o Corinthians sempre buscarão caminhos que sejam tecnicamente financeiramente boas, como banco público, e pra nação corintiana”, finalizou.
Caixa recusou primeira proposta de quitação da Arena do Corinthians
Em novembro do ano passado, ainda sob a gestão de Duilio Monteiro Alves, o Corinthians havia formalizado outra proposta de quitação da Arena à Caixa, que foi recusada.
A proposta consistia na aquisição de créditos de terceiros contratos de FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais) para repassar ao banco e na utilização do dinheiro referente ao Naming Rights, recebido da Hypera Pharma – no valor aproximado de R$ 356 milhões.
A Caixa justificou sua recusa alegando que o crédito do Naming Rights oferecido pelo Corinthians não é de titularidade do clube, mas sim da Arena FII (Arena Fundo de Investimento Imobiliário) que não fazia parte da proposta de quitação.
Ainda acrescentou que, devido a uma restrição de funcionamento do Fundo, este estaria impossibilitado de transferir os direitos creditórios oriundos da exploração da Arena.
Acordo atual
Também foi discutido nesta reunião que os créditos do FCVS, avaliados em R$ 175 milhões, “não são aptos aos fins pretendidos na proposta de quitação”, de acordo com a Caixa.
No atual contrato estabelecido entre Corinthians e Caixa, nos anos de 2023 e 2024 o clube se compromete a arcar apenas com os juros do período em que deixou de pagar o financiamento do estádio.
No ano passado, somando todas as parcelas depositadas ao banco, o Timão repassou quase R$ 100 milhões à instituição financeira.
Segundo o acordo vigente, a partir de 2025 o clube passaria a amortizar o valor principal da dívida.
A reunião desta quinta-feira reflete um novo capítulo na longa saga entre Corinthians e Caixa sobre o pagamento da Neo Química Arena e é esperado por todos que um acordo final possa ser alcançado, garantindo assim o futuro financeiro do clube e do estádio.
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