A reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Carlos Graieb e Wilson Lima, destaca a Operação Tempus Veritatis, que deixou a Polícia Federal a um passo de Bolsonaro. Baseada na delação premiada e nos equipamentos eletrônicos do tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro durante todo o seu mandato, a operação apresentou informações inéditas sobre a célebre “minuta do golpe”, encontrada em 2023 (ao menos em uma de suas versões) na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Ao contrário do que vinha sendo dito, agora há sinais de que Bolsonaro conhecia o documento e chegou até mesmo a editá-lo.

Também nesta edição, a matéria de Duda Teixeira chama atenção para o escudo de Gilmar Mendes na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Em 29 de janeiro, Rodrigo Mudrovitsch, advogado do ministro do STF, assumiu a vice-presidência do tribunal da Organização dos Estados Americanos (OEA), que julga violações de direitos humanos e pode analisar ações contra o Judiciário brasileiro.

No destaque internacional, o correspondente Caio Mattos, de Buenos Aires, fala sobre a primeira-namorada da Argentina, Fátima Flórez. Conhecida pelas imitações de famosos, a namorada de Javier Milei não tem nada de “recatada e do lar”, como Marcela Temer, nem pensa em tentar a sorte na política, como fizeram as brasileiras Michelle Bolsonaro e Janja.

No Crusoé Entrevistas, o especialista em segurança nacional Douglas Farah diz que acordo entre o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, e grupos criminosos pode se romper a qualquer momento.

Na Ilha de Cultura, o escritor e “especulador”, como ele mesmo gosta de se descrever, Ivan Sant’Anna fala dos livros que o ajudaram a entender o mundo e de dois filmes que podem ajudar a entender de finanças.

Privilegiando o assinante de O Antagonista+Crusoé, que apoia o jornalismo independente, também reunimos nosso timaço de colunistas. Nesta edição, escrevem Felippe Hermes, Paulo Roberto de Almeida, Jerônimo Teixeira, Josias Teófilo, Rodolfo Borges, Leonardo Barreto, Izabela Patriota, Ivan Sant’Anna, Orlando Tosetto Junior e José Nêumanne Pinto. A sátira política fica por conta de Agamenon Mendes Pedreira.

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