A esquete de abertura do programa Saturday Night Live, o humorístico mais longevo da TV americana, é como garante o nome: às 23h30 dos sábados, nos estúdios da NBC em Nova York, dando uma pitada humorística a algum fato da semana. No roteiro deste sábado, 3, a emissora desenhou o que seria o encontro de eleitores republicanos com Donald Trump no estado da Carolina do Sul, transmitido pela CNN.

,As perguntas a Trump pareciam agradáveis ao ex-presidente até que uma “preocupada eleitora da Carolina do Sul” aparece. É Nikki Haley, a única candidata contra o republicano no páreo pela nomeação do partido Republicano, em pessoa.

Primeiro, a personagem Nikki Haley pergunta por que ele, Trump, não debate com a candidata Nikki Haley. Trump — em uma performance muito convincente do ato James Austin Johnson — primeiro a confunde com a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi. O caso aconteceu, e Trump passou a culpar Haley por ter permitido que manifestantes invadissem o Capitólio em 2021 (nenhuma das duas teve participação no caso confirmada pelas autoridade. Trump deve ser julgado este ano por sua suporta participação).

Ao fim, ela teve a prioridade nas piadas — lembrando que Trump e Joe Biden, o presumível candidato democrata, são dois “velhos rabugentos”— e ainda ganhou uma amaciada quando pode se defender, de novo, de uma gafe no início do ano, quando indicou desconhecer que a Guerra Civil Americana começou em 1861 por causa da escravidão. “É, eu devia ter dito na primeira vez”, ela diz, antes de encerrar o quadro com o tradicional bordão.

Aparições como estas não são incomuns — na trilha de 49 temporadas e 959 episódios, muitos políticos foram ao palco do programa, incluindo Trump e outros três ex-presidentes do país. Pré-candidatos aprecem e topam até ser parodiados em busca do voto moderado do espectador do programa. Foi o caso de Nikki Haley.

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