Crusoé: "O déficit fiscal deveria forçar uma moderação liberal no PT" Crusoé: "O déficit fiscal deveria forçar uma moderação liberal no PT"
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Crusoé: “O déficit fiscal deveria forçar uma moderação liberal no PT”

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 02.02.2024 16:00 comentários
Economia

Crusoé: “O déficit fiscal deveria forçar uma moderação liberal no PT”

Por mais anúncios e promessas que se faça, não é sustentável a fantasia de que o Estado será protagonista de um novo ciclo de desenvolvimento, diz Leonardo Barreto

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Crusoé: “O déficit fiscal deveria forçar uma moderação liberal no PT”
Foto: Cadu Gomes / VPR

Embora o governo queira manter um tom otimista para a economia, deve-se reconhecer que o modelo de desenvolvimento calcado em investimento público simplesmente não é possível com a atual situação fiscal do país, diz Leonardo Barreto na Crusoé.

“Ou o PT se entrega a essa realidade, e vai buscar criar boas condições para o investimento privado, ou esquece.”

“Por mais anúncios e promessas que se faça, simplesmente não é sustentável manter a fantasia de que o Estado será protagonista de um novo ciclo de desenvolvimento. Não há condições materiais para isso, como revela a inegável crise de confiança dos agentes econômicos em relação ao governo.”

“Mesmo que, em público, grandes gestores de fundos de investimentos e líderes empresariais saúdem o ministro Fernando Haddad e a liderança do vice Geraldo Alckmin, na base a coisa não anda boa. Segundo a FGV, a confiança de todos os agentes econômicos monitorados está no vermelho: indústria, construção, comércio e consumidor apresentam índices inferiores a 100, que é o ponto neutro em uma escala que varia entre zero e 200. Pesquisa da Quaest divulgada no ano passado mostrou que 100% de uma amostra de operadores do mercado financeiro não acredita que será possível zerar o déficit neste ano, sugerindo um problema de credibilidade da autoridade econômica.”

“De forma simples, o governo quer estimular desenvolvimento colocando dinheiro no bolso dos consumidores (bolsas, auxílios, aumento real do salário-mínimo) e em setores da economia (Minha Casa, Minha Vida, subsídios para a indústria, política dirigida de compras governamentais, entre outros). O problema é que não há garantias de que o Tesouro dará conta de tanta coisa por muito tempo (nem por pouco tempo). Para zerar o déficit em 2024, será preciso, se não houver qualquer redução de despesas, um aumento nominal de arrecadação de quase 10%! Trata-se de uma tarefa que, normalmente, só se faz em tempos de guerra.

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