Greta Thunberg recebe último aviso durante julgamento por protesto
A ativista Greta Thunberg é julgada por desobedecer a polícia durante um protesto em conferência de petróleo e gás em Londres.
A ativista climática sueca Greta Thunberg e outros quatro co-réus foram a julgamento na Corte de Magistrados de Westminster, em Londres, acusados com base na Lei de Ordem Pública.
Os acusados, com idades entre 19 e 59 anos, são processados por não acatarem a ordem policial para transferir o seu protesto para uma área demarcada nas proximidades da uma conferência sobre petróleo e gás.
Prisão decorreu de não acatamento de aviso policial
De acordo com a promotoria, em 17 de outubro, Thunberg de 21 anos, foi detida enquanto realizada protestos do lado de fora do Energy Intelligence Forum, um evento que reunia líderes do setor de petróleo e gás. Entre os acontecimentos, a ativista recusou o pedido para se retirar mesmo após receber um “aviso final”, geralmente aplicado quando a polícia considera uma potencial ameaça de graves distúrbios à comunidade.
Julgamento segue e prevê multas em casos de condenação
Como resultado da desobediência, Thunberg foi presa. Durante a audiência de julgamento, a ativista se manteve escrevendo em um caderno enquanto ouvia o depoimento do superintendente da Polícia Metropolitana, Matthew Cox. A previsão é que o julgamento dure dois dias e, em caso de condenação, os réus podem ser multados em até 2.500 libras (3.160 dólares) cada.
A jovem ativista se destacou no cenário mundial após uma série de protestos semanais em frente ao Parlamento sueco no ano de 2018. Desde então, ela vem liderando uma série de ações que visam chamar a atenção para as questões climáticas e os possíveis prejuízos causados por atividades humanas ao meio ambiente.
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