Crusoé: “23% dos funcionários homens da UNRWA têm conexão com o terror”
Agência da ONU para os Refugiados Palestinos concentra uma quantidade maior de pessoas com conexão ao terror do que no restante da população da Faixa de Gaza
O jornal americano Wall Street Journal publicou nesta segunda, 29, uma reportagem baseada em um relatório de inteligência israelense afirmando que cerca de 10% dos funcionários da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) têm conexões com terroristas do Hamas ou da Jihad Islâmica.
Considerando que a UNRWA tem 12 mil funcionários na Faixa de Gaza, então pode-se concluir que 1.200 empregados da agência têm alguma relação com o terror.
Quando se consideram apenas os funcionários homens, a porcentagem de pessoas com alguma conexão com o terrorismo é ainda maior: 23%.
Ou seja, cerca de 2.760 assalariados da UNRWA teriam participação ativa na ala militar ou na ala política do Hamas.
Essa porcentagem de 23% na UNRWA é maior do que a encontrada entre o total da população masculina na Faixa de Gaza, que é de 15%.
Em outras palavras, a agência da ONU concentra uma quantidade maior de pessoas com conexão ao terror do que no restante da população da Faixa de Gaza.
Quase metade de todos os funcionários da UNRWA, cerca de 49%, têm relação de parentesco próxima com algum membro do Hamas ou de outros grupos terroristas.
As informações foram obtidas a partir da análise de trocas de mensagens de celular, interrogatórios de terroristas capturados e documentos obtidos com terroristas mortos.
O documento obtido pelos jornalistas também informa que “pelo menos” doze funcionários da UNRWA têm alguma relação com o atentado terrorista do dia 7 de outubro, em que terroristas do Hamas invadiram Israel e mataram 1.200 pessoas. A descoberta da participação de funcionários da UNRWA no atentado levou diversos países a cancelar a ajuda financeira à agência. Também se sabe que vários deles comemoraram os assassinatos de israelenses.
Os relatórios de inteligência obtidos pelo Wall Street Journal identificaram um professor de árabe da UNRW que também era comandante terrorista do Hamas e participou de um ataque terrorista ao Kibutz Be’eri, onde 97 pessoas foram assassinadas e cerca de 26 pessoas foram sequestradas e levadas como reféns para Gaza.
Leia mais aqui; assine Crusoé e apoie o jornalismo independente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)