Mato Grosso identifica nova subvariante da Covid
O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) da Secretaria de Estado da Saúde de Mato Grosso descobriu uma nova subvariante da Covid. Denominada JN 2.5; é a primeira vez que a cepa é registrada no Brasil, sendo uma variação da ômicron...
O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) da Secretaria de Estado da Saúde de Mato Grosso descobriu uma nova subvariante da Covid. Denominada JN 2.5; é a primeira vez que a cepa é registrada no Brasil, sendo uma variação da ômicron.
A pesquisa, realizada entre os dias 16 e 18 de janeiro, selecionou e sequenciou 15 amostras positivas para Covid nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande. Dessas amostras, o exame confirmou que quatro mulheres estavam infectadas com a subvariante JN 2.5.
Três das pacientes precisaram ser hospitalizadas, mas após receberem alta médica, seguiram para isolamento domiciliar. Infelizmente, a outra paciente, que tinha DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), veio a óbito. As autoridades estão investigando o caso para entender melhor a relação entre a subvariante e o quadro clínico da paciente.
Como evitar a contaminação da Covid?
Recomenda-se o uso de máscara em caso de gripe ou resfriado, além da higienização adequada das mãos com sabão ou álcool 70%. Caso apresente sintomas, é fundamental procurar a unidade de saúde mais próxima para que um médico possa avaliar e definir a melhor condução do quadro clínico. Somente por meio da vacina é possível prevenir eficazmente a doença.
A subvariante JN 2.5 não está restrita ao Brasil. Ela já foi identificada em outros países, como Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.
Covovax: Anvisa aprova nova vacina contra Covid
No início do mês, a Covovax (NVX-CoV2373), uma nova vacina contra a Covid, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esta vacina é a primeira a ser aprovada no Brasil que utiliza tecnologia de proteína recombinante.
Produzida pelo Instituto Serum da Índia, o maior fabricante de vacinas mundial, o pedido de autorização foi interposto no país pelo representante brasileiro do instituto, a Zalika Farmacêutica.
“Os dados apresentados para suporte do registro mostraram eficácia, imunogenicidade e segurança, obtidos de dois estudos clínicos principais. Esses dados mostraram que a vacina tem um perfil de segurança aceitável, além disso, a coleção das informações revelou que os benefícios do uso da Vacina Covid-19 (recombinante) para prevenção da doença são superiores aos riscos”, afirmou a Anvisa em sua nota oficial.
Fabricação da Covovax e estratégia de imunização
A vacina foi desenvolvida pelo laboratório americano Novavax e já está disponível em vários países sob o nome comercial de Nuvaxovid. No entanto, por meio de uma parceria, a versão que é fabricada no Instituto Serum, que possui a mesma fórmula, é chamada de Covovax.
A Anvisa aprovou a proteção para ser utilizada a partir dos 12 anos como parte de um esquema primário de imunização, portanto para pessoas que ainda não se vacinaram. O ciclo de imunização envolve duas doses, com um intervalo de 21 dias entre elas. Para aqueles com 18 anos ou mais, a agência recomenda um reforço cerca de seis meses após a última dose.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)