Rio: baixa histórica de mortes violentas, mas homicídios aumentam Rio: baixa histórica de mortes violentas, mas homicídios aumentam
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Rio tem baixa histórica de mortes violentas, mas homicídios aumentam

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3 minutos de leitura 19.01.2024 17:55 comentários
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Rio tem baixa histórica de mortes violentas, mas homicídios aumentam

O Instituto de Segurança Pública (ISP) informou nesta sexta-feira, 19 de janeiro, que o estado do Rio de Janeiro alcançou o...

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Rio tem baixa histórica de mortes violentas, mas homicídios aumentam
Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Instituto de Segurança Pública (ISP) informou nesta sexta-feira, 19 de janeiro, que o estado do Rio de Janeiro alcançou o menor número de ocorrências de mortes violentas em mais de 30 anos.

Os dados são referentes a 2023 e são os menores desde o início da série histórica, iniciada em 1991.

O indicador, que engloba homicídios dolosos, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e morte por intervenção policial, registrou um total de 4.257 casos entre janeiro e dezembro do ano passado.

Isso equivale a uma redução de 5,1% em relação ao ano anterior e a menor marca dos últimos 32 anos.

Homicídios aumentaram?

Apesar da queda no indicador geral, os homicídios dolosos apresentaram um aumento de 7,3%, totalizando 3.283 casos no ano passado, contra 3.059 em 2022. Foram quase nove mortes por dia.

A região da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, dominada pelas milícias, concentrou a maioria dos homicídios.

Foram registrados 726 assassinatos na região, um aumento de 43,2% em comparação ao ano anterior.

Em número absoluto de homicídios, a Baixada Fluminense teve o maior índice. A região também é dominada por milícias e pelo tráfico.

Em 2023, foram contabilizadas 902 vítimas fatais na região. Apesar do alto número, houve uma queda de 1,4% em relação ao ano anterior.

O que reduziu?

A redução no indicador de letalidade violenta é impulsionada pelo número de mortes por intervenção policial.

Em 2023, foram registrados 869 casos, representando uma redução de 34,7% em relação ao ano anterior, quando 1.330 pessoas perderam suas vidas dessa forma.

Em nota oficial, o governador do Rio, Claudio Castro (PL), atribuiu esse resultado à recriação da secretaria de Segurança Pública, antes dividida em duas secretárias, repartidas entre as polícias Civil e Militar.

Apesar da recriação da pasta de Segurança Pública, que estava extinta desde 2019, as polícias continuam com status e autonomia de secretaria.

Além disso, o ISP também apontou um aumento de 27,5% no número de fuzis apreendidos em 2023, totalizando 610 unidades.

Por outro lado, houve uma redução de 27,6% no total de apreensões de armas em comparação ao ano anterior. Em 2022, foram apreendidas 6.795 armas, enquanto em 2023 esse número foi de 6.281.

As polícias Civil e Militar realizaram um total de 36.952 prisões em flagrante no ano e conseguiram recuperar 14.675 veículos roubados, conforme apontado pelo instituto.

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