Oposição critica operação no gabinete de Jordy: “Violência política” Oposição critica operação no gabinete de Jordy: “Violência política”
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Oposição critica operação no gabinete de Jordy: “Violência política”

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 18.01.2024 10:00 comentários
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Oposição critica operação no gabinete de Jordy: “Violência política”

Parlamentares da oposição criticaram a 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira, 18, que teve como alvo o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ, foto)...

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Oposição critica operação no gabinete de Jordy: “Violência política”
Foto:Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Parlamentares da oposição criticaram a 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira, 18, que teve como alvo o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ, foto).

Líder do PL no Senado, o senador Carlos Portinho (RJ) disse que a ação determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, é “evidente gesto de perseguição e violência politica contra um parlamentar e o próprio Congresso”.

Ação do Poder supremo contra o líder da Oposição Carlos Jordy é evidente gesto de perseguição e violência politica contra um parlamentar e o próprio Congresso. É a comprovação da atuação de um Poder sobre outro. Jordy como parlamentar exerceu seu direito de fala criticando o sistema, mas não incitou movimentos ou atentou contra o Estado. Vivemos tempos sombrios, páginas da nossa história que acreditávamos fosse coisa do passado. Uma ação de força e extrema, como ocorre nesse inquérito contra um parlamentar, somente se justificaria houvesse provas e fatos concretos e inequívocos, pois, em não havendo ameaça, toda a oposição ao atual governo, com a intenção de calá-la e intimidá-la. A nossa democracia segue abalada porque alguns com o propósito de defendê-la a capturaram.

O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que o Brasil vive uma “democracia tutelada” e que urge “o restabelecimento da normalidade democrática”.

“‘Democracia Tutelada’. Minha solidariedade ao líder Carlos Jordy, deputado federal que teve seu gabinete hoje alvo de busca e apreensão por ordem do ministro Alexandre de Morais, urge no Brasil o restabelecimento da normalidade democrática, o necessário reequilíbrio entre poderes, a transparência e o término de inquéritos excepcionais que viraram rotina. Esse clima inquisitorial é incompatível com a democracia.”

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) afirmou que investigação sobre o líder da oposição na Câmara é “um absurdo sem tamanho”.

“Um absurdo sem tamanho. Isso, sim, é uma violência contra um Poder. Invadir a casa e o gabinete de um Parlamentar. E diga-se que um Parlamentar que não cometeu crime, é um líder dedicado e, só por acaso, pré-candidato à Prefeitura de Niterói. Toda minha solidariedade a você, Carlos Jordy!”

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) repostou o vídeo de Jordy e escreveu na rede social X, antigo Twitter: “ditadura”.

Operação Lesa Pátria

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) foi um dos alvos da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira, 18, pela Polícia Federal.

A ação visa identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos ocorridos entre outubro de 2022 e o início de 2023, no interior do estado do Rio de Janeiro.

Em comunicado, a PF informou que ter cumprido dez mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), oito no estado do Rio de Janeiro e dois no Distrito Federal.

Jordy está sendo investigado porque manteve contato com algumas pessoas que planejaram os atos de 8 de janeiro de 2023. A PF identificou mensagens escritas pelo parlamentar a algumas das pessoas que já cumprem pena por participar da invasão às sedes dos três Poderes, em Brasília.

Reação de Carlos Jordy

Nas redes sociais, o líder da oposição na Câmara, deputado Carlos Jordy, criticou a nova fase da Operação Lesa Pátria, afirmando que “estamos vivendo em uma ditadura”.

“É inacreditável o que nós estamos vivendo. Esse mandado de busca e apreensão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes é uma constatação de que estamos vivendo em uma ditadura. Eu, em momento algum do 8 de janeiro, incitei, falei para as pessoas que aquilo era correto. Em momento algum estive nos quartéis-generais e nunca apoiei nenhum tipo de ato anterior ou depois do 8 de janeiro”, disse.

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