China, Irã e Rússia reagem a ataque de EUA e Reino Unido contra Houthis
Estados Unidos e Reino Unido realizaram bombardeios aéreos contra o grupo rebelde Houthi no Iêmen. Nos últimos tempos, esses rebeldes intensificaram os ataques contra o trânsito internacional no...
Estados Unidos e Reino Unido realizaram bombardeios aéreos contra o grupo rebelde Houthi no Iêmen. Nos últimos tempos, esses rebeldes intensificaram os ataques contra o trânsito internacional no Mar Vermelho. Eles dizem agir em solidariedade aos palestinos de Gaza.
Pequim, Moscou e Teerã reagiram à ação coordenada entre americanos e britânicos. A diplomacia russa condenou a “escalada” com “objetivos destrutivos”. A China manifestou “preocupação” com a situação tensa no Mar Vermelho. O governo iraniano, por sua vez, definiu os bombardeios aéreos como uma “ação arbitrária” e uma violação severa da soberania do Iêmen.
Preocupações Internacionais
O conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, iniciado em 7 de outubro, também afetou a situação marítima. Os houthis intensificaram seus ataques com mísseis e drones no Mar Vermelho, uma importante passagem logística e comercial.
O Ministério das Relações Exteriores da China pediu calma e moderação a todas as partes envolvidas, para evitar uma expansão do conflito. Pequim apelou à proteção da segurança regional e da estabilidade do Mar Vermelho e pediu para que se evite o assédio a navios civis.
Resposta aos bombardeios
O presidente americano, Joe Biden, afirmou que a operação foi uma resposta direta aos ataques sem precedentes dos Houthis. Biden também destacou que a ação fi defensiva, com o objetivo de proteger a comunidade internacional. O presidente americano alertou que não hesitará em ordenar novas medidas se necessário.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, disse que as ações foram necessárias e proporcionais para a autodefesa. A diplomacia francesa ecoou a mensafgem, informando que os rebeldes são os responsáveis pela escalada regional. Paris exige que os houthis encerrem imediatamente seus ataques e lembra que os estados têm o direito à reação.
Consequências da escalada de violência
A situação atual está obrigando muitos proprietários de navios a contornar a zona, o que acarreta em maiores custos e tempo de transporte entre a Europa e a Ásia. Os Estados Unidos já mobilizaram navios de guerra e formaram uma coligação internacional para proteger o tráfego marítimo na região.
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