Crusoé: “Quem do governo deve ir para o Fórum Econômico Mundial”
Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin devem pular, pelo segundo ano seguido, o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Sem as presenças presidenciais na principal reunião entre grandes empresários e líderes globais, dois nomes já foram escalados pelo governo a acompanhar os debates...
Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin devem pular, pelo segundo ano seguido, o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Sem as presenças presidenciais na principal reunião entre grandes empresários e líderes globais, dois nomes já foram escalados pelo governo a acompanhar os debates.
O primeiro é o de Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República. O “chanceler pessoal” de Lula embarcou nesta quarta-feira, 10, para uma viagem de uma semana passando pela cidade nos alpes suíços e para Paris.
Na cidade do Fórum Econômico Mundial, ele participa da 4ª Reunião de Assessores de Segurança Nacional, onde deve discutir uma saída diplomática para a invasão russa na Ucrânia. O governo não indicou que autoridade francesa deverá se reunir com Amorim nesta semana.
A segunda confirmada pelo governo é a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Ela ficará por cinco dias na cidade de Davos, a partir do dia 13, acompanhando as discussões do Fórum. Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente, deve integrar a comitiva
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto — que estiveram na edição do ano passado — neste ano devem ficar no Brasil.
O encontro de Davos é considerado um ponto de encontro entre os principais líderes empresariais e políticos, assim como intelectuais e jornalistas que integram os painéis de debate para discutir as questões consideradas como as mais urgentes enfrentadas mundialmente.
Na edição deste ano, depois do mundo ter registrado o ano mais quente em sua história, os organizadores dizem que “riscos ambientais podem chegar ao ponto de não retorno” e que a principal preocupação é de fato com o uso desenfreado de desinformação no processo eleitoral. “Desinformação pode radicalmente abalar o processo eleitoral em diversas economias nos próximos dois anos”, alerta o Fórum, em um relatório publicado nesta quarta-feira, 10.
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