O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence visitou na sexta-feira, 5, a sede do Comando Norte de Israel. Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), ele se encontrou com o major-general Ori Gordin.

Na reunião, Gordin apresentou a Pence um balanço atualizado da atuação das forças israelenses no norte do país. O militar afirmou que o grupo terrorista libanês Hezbollah violou a decisão de um cessar-fogo regional estabelecido pelas Nações Unidas no final da Segunda Guerra do Líbano.

Pence também se reuniu com soldados da reserva da 7338ª Brigada de Artilharia que protegem a fronteira norte desde 7 de outubro. No encontro, ele elogiou o empenho dos oficiais da reserva, que deixaram seus empregos e famílias para proteger o país.

Em entrevista à CBN News, o republicano se manifestou, entre outras coisas, sobre o apoio dos EUA a Israel e o antissemitismo crescente no mundo.

“Vim a Israel para dizer ao povo do nosso mais querido aliado que o povo americano está com vocês”, disse Pence, acrescentando que ter conhecido os Kibutzim apenas “fortaleceu” sua determinação de ser uma voz do apoio americano a Israel.

“É muito importante que os EUA deixem claro que estamos com Israel hoje, estaremos com Israel amanhã e estaremos com Israel todos os dias até que a ameaça do terrorismo do Hamas em Gaza seja eliminada de uma vez por todas.”

Em sua visita a Israel, Pence visitou os kibutzim mais afetados pelo massacre de 7 de outubro e se reuniu com famílias de reféns em Gaza. 

O ex-vice-presidente disse ainda acreditar que Israel merece do governo Joe Biden o mesmo apoio que os EUA receberam após o 11 de setembro.

“Precisamos dos nossos líderes e precisamos que os americanos comuns resistam à tentação de serem atraídos por esse padrão tradicional de opinião mundial que de alguma forma parece sempre encontrar uma forma de culpar Israel”, disse. “E precisamos reconhecer que este é um momento em que a própria sobrevivência do Estado judeu de Israel está em risco”.