Crusoé: “Debates e ideias para o ano de 2024”
A edição especial de Crusoé de fim de ano trata de inteligência artificial, antissemitismo, o avanço do Congresso Nacional no Brasil, a corrupção pós-Lava Jato, eleições municipais, humor, guerra, futebol e identitarismo, tudo na...
A edição especial de Crusoé de fim de ano trata de Inteligência Artificial, antissemitismo, o avanço do Congresso Nacional no Brasil, a corrupção pós-Lava Jato, eleições municipais, humor, guerra, futebol e identitarismo, tudo na perspectiva dos debates e ideias que devem pautar o ano de 2024 — sem esquecer os destaques de 2023, no dicionário político do ano que passa.
Ensaio do analista político Alexandre Borges desbrava os horizontes da Inteligência Artificial a partir dos arquétipos dos filmes do universo Marvel, que podem ajudar a entender a nossa relação com as máquinas, cada vez mais inteligentes.
Ao tentar organizar o cenário de forças da política brasileira, o colunista Leonardo Barreto diz que é possível identificar três grandes correntezas institucionais direcionando o país: democratização, parlamentarismo e judicialismo.
Felipe M. França, sócio do KMN Advogados e ex-diretor global de Compliance Anticorrupção no Twitter, faz um balanço do combate à corrupção pós-Lava Jato e diz que, pelo menos no setor privado, os controles aumentaram e mais empresas foram punidas ou aceitaram fazer acordo.
Ao analisar as eleições municipais do próximo ano, Magno Karl, diretor-executivo do Livres, diz que as expectativas e cobranças da população sobre prefeitos e vereadores fazem desses cargos eletivos os mais ingratos do nosso sistema.
Rodrigo Oliveira trata da matemágica de Lula e Fernando Haddad e antecipa as expectativas de economistas e analistas sobre a economia em 2024: “Estão todas acima de um déficit de, pelo menos, 0,7% do PIB”.
Catarina Rochamonte fala sobre o perigo real para os judeus, que parece ter se deslocado da extrema direita para a extrema esquerda, com o islamo-esquerdismo que emergiu no mundo após os ataques terroristas do Hamas em Israel.
Em A trincheira do humor, Carlos Graieb analisa a importância do deboche em tempos de conflito: “Em Israel ou na Ucrânia, as piadas têm uma função a cumprir em meio à guerra”.
A psicanalista Tania Coelho dos Santos questiona o feminismo radical e diz que a suposição de que todo homem é um agressor em potencial predispõe a mulher a encarar a sedução sexual como uma ameaça de violação.
Em A armadilha identitária, Jerônimo Teixeira diz que, apesar de ser criticado por vozes da própria esquerda e desmoralizado por episódios de antissemitismo, o progressismo woke deve manter sua sanha censória e sectária.
Josias Teófilo analisa como os filmes se renderam às séries e passaram a contratar atores que fizeram sucesso no streaming, se limitando a imitar os seus modismos referendados pela audiência.
Por fim, Rodolfo Borges diz que o futebol brasileiro perdeu a inocência ao tentar explicar por que, apesar de os clubes nacionais terem se organizado nas últimas décadas, a sensação é de que tudo segue muito mal.
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