Crusoé: Hunter Biden, a pedra no sapato do próprio pai
Aos 81 anos, Joe Biden perdeu dois de seus quatro filhos em tragédias familiares: um acidente de trânsito matou sua filha Naomi, de um ano, e sua primeira esposa, Neilia, em 1972. Em 2015 seu filho Beau Biden, um proeminente político estadual, morreu com um câncer no cérebro, aos 46...
Aos 81 anos, Joe Biden perdeu dois de seus quatro filhos em tragédias familiares: um acidente de trânsito matou sua filha Naomi, de um ano, e sua primeira esposa, Neilia, em 1972. Em 2015 seu filho Beau Biden, um proeminente político estadual, morreu com um câncer no cérebro, aos 46. Hoje, Joe é sucedido por um casal, sendo ela a discreta Ashley Biden, uma assistente social no estado de em Delaware.
O “ele”, no entanto, é Hunter Biden, um advogado de 53 anos que se tornou um dos pontos mais sensíveis no governo e na campanha de reeleição do pai. Suas contas bancárias mal explicadas se tornaram um banquete para o partido Republicano que, nesta quarta-feira, 13, abriu um processo de impeachment contra o presidente na Câmara dos EUA.
O processo foi aberto sem uma causa específica. Sabe-se, no entanto, que as contas de Hunter Biden estão de fato mal explicadas. Na acusação da oposição, a empresa aberta por Hunter Biden, que atua no setor de lobby (que é regulado e legal em Washington) teria atendido clientes chineses e repassado dinheiro diretamente o hoje presidente da República.
A imprensa americana, no entanto, dá outra versão: os únicos pagamentos registrados seriam de um reembolso feito em 2018, quando Biden, fora da Casa Branca, pagou parte de uma picape para o filho. Seriam três parcelas de 1.400 dólares, ou 10,5 mil reais em valores corrigidos pela inflação.
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