De qual rio para qual mar?
Estudo conduzido pelo professor Ron E. Hassner, da UC Berkeley, mostra a profunda ignorância de uma das principais universidades do mundo sobre as palavras de ordem usadas em manifestações a favor do Hamas/Palestina.
Estudo conduzido pelo professor Ron E. Hassner, da UC Berkeley, mostra a profunda ignorância de estudantes de uma das principais universidades do mundo sobre as palavras de ordem usadas em manifestações a favor do Hamas e da Palestina.
O estudo, centrado no canto “Do rio ao mar”, mostrou que a maioria dos 250 estudantes pesquisados, simpatizantes da “causa palestina”, manifestaram apoio ao slogan. O cenário sofreu uma reviravolta significativa quando foram apresentados a eles dados concretos sobre o conflito.
Ao serem informados de que a palavra de ordem implica necessariamente a destruição do estado de Israel, houve uma mudança drástica: 67,8% dos que antes apoiavam, passaram a rejeitar. Hassner argumenta que esta mudança de opinião entre os estudantes sugere um desconhecimento significativo sobre as nuances do conflito.
Mais da metade dos pesquisados sequer consegue dizer corretamente de qual rio e para qual mar estão falando. Ao serem confrontados com um mapa mostrando que, se a “Palestina” for do Rio Jordão ao Mar Mediterrâneo, na prática acabando com Israel, muitos tomaram um susto e mudaram de ideia sobre o slogan.
Menos de um quarto deles sabe quem foi Yasser Arafat (mais de 10% acreditam que é o primeiro-ministro de Israel). Muitos deles, ao serem perguntados sobre os Acordos de Oslo, disseram que eles nunca aconteceram.
A pesquisa aponta para a necessidade de uma educação mais aprofundada sobre o tema, capaz de formar opiniões mais informadas e menos radicalizadas. O estudo de Hassner serve como um lembrete da importância de uma análise cuidadosa e bem informada em questões geopolíticas complexas.
As reitoras das universidades da Pensilvânia, Harvard e MIT estão sob forte pressão após audiência desastrosa no Congresso americano nesta terça, 5.
“É inacreditável que isso precise ser dito: gritos pedindo genocídio são monstruosos e contra tudo o que representamos como país”, disse o porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates.
Leia mais:
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)