A maioria dos brasileiros acredita que as afinidades por ideologia na política externa de Lula estão impactando o Brasil, mesmo que não devesse, segundo pesquisa da AtlasIntel divulgada nesta quarta-feira, 22 de novembro.

Mais de 60% dos entrevistados concordaram com a afirmação de que “considerações de natureza ideológica impactam atualmente a política externa do Brasil”.

Apenas 13% nega, e quase 25% não soube opinar.

Questionados sobre se essas “considerações de natureza ideológica deveriam impactar a política externa do Brasil”, 50,5% rechaçou a ideia. Pouco mais de 20% defendeu e quase 30% não soube responder.

No geral, a aprovação da política externa do governo Lula está positiva, por pouco acima da margem de erro de 1 ponto percentual. Exatos 49,6% a aprovam, contra 47,3% de reprovação e 3,1% de indecisos.

A AtlasIntel também perguntou sobre a relação do Brasil com alguns países específicos, se o governo Lula estaria próximo demais ou de menos de determinados governos.

Os três países com quem o governo brasileiro deveria se relacionar mais, segundo os entrevistados, são Israel, Estados Unidos e Alemanha.

Quase 60% defendeu maior aproximação com Tel Aviv; 50% com Washington; e 45% com Berlim.

Já os dois países com quem Lula deveria se relacionar menos são Venezuela e Cuba, duas ditaduras, e a Argentina, que será governada a partir de 10 de dezembro pelo libertário Javier Milei.

Exatos 59% dos entrevistados falaram que o Brasil está próximo demais de Caracas; 58% acham o mesmo sobre a relação com Havana; e 50% vis-à-vis Buenos Aires.

As entrevistas ocorreram entre 17 e 20 de novembro. Portanto, apenas dois dias da coleta se deram após a eleição de Milei.

O libertário é considerado o terceiro “líder internacional” mais popular dos entrevistados pela AtlasIntel nesta pesquisa. Exatos…

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