Rob Holden, oficial sênior de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse ter visto apenas civis no Hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza, quando participou da missão de transferência de bebês prematuros para o Egito no domingo, 19, apesar de todas as evidências apresentadas por Israel sobre a utilização da unidade de saúde como centro operacional do Hamas.

“Nosso foco quando fomos para o Hospital Al-Shifa estava nos pacientes, nosso foco estava nos médicos, então focamos nisso. Vimos apenas civis. E era só nisso que estávamos focados. Então esse foi o nosso foco, foi tudo o que vimos”, afirmou em coletiva de imprensa.

Q: Did you see evidence Shifa hospital is used as a military HQ?@WHO: Our focus when we went to Shifa Hospital was on patients, our focus was on doctors, so that's we focused on. We only saw civilians. And that's all we were focused on. So that was our focus, that's all we saw. pic.twitter.com/BkiIdAmRmp

— Hillel Neuer (@HillelNeuer) November 22, 2023

Embora os funcionários da OMS digam não ter visto, o Exército de Israel detectou um padrão de operação “consistente e sistemático” na utilização de hospitais para fins terroristas na Faixa de Gaza.

Acima do solo, junto às enfermarias, o Hamas guardar armas e equipamentos militares, enquanto terroristas ficam em salas de cuidados intensivos vestidos como ‘pacientes’ ou como parte da equipe médica. Nos porões, junto aos escritórios e serviços restritos, existem saídas que ligam às infraestruturas subterrâneas operacionais, junto às salas de controle, infraestruturas de comunicação e equipamentos tecnológicos. Abaixo da área do hospital, há uma rede de túneis terroristas que vão dos hospitais até ativos terroristas próximos.

Em Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, os militares israelenses encontraram armas no prédio de ressonância magnética do complexo hospitalar. Além disso, foi localizado um túnel operacional, no qual uma van era carregada com armamento pesado. No departamento cardíaco, foram encontrados armazenamento de munições e uma sala de interrogatório.

Stephen Pollard, editor-chefe do jornal Jewish Chronicle, ironizou o funcionário da OMS, dizendo que a declaração “não pretende ser uma paródia”.

This is not intended as a parody https://t.co/f53ClTNXS4

— Stephen Pollard (@stephenpollard) November 22, 2023

O escritor, compositor e veterano das Forças de Defesa de Israel, Michael Livschitz, disse que os funcionários da organização permaneceram “deliberadamente” em silêncio.

“Suas respostas parecem evidências negativas, sobre as quais, se as viram, optaram por permanecer deliberadamente em silêncio. Uma posição bastante hipócrita”, escreveu no X, antigo Twitter.

Their responses look like denials of evidence, which if they have seen it, they have chosen to deliberately remain silent about. A rather hypocritical position.

— Michael Livschitz (@MikeLivschitz) November 22, 2023

Lidar Gravé-Lazi, repórter da ILTV Israel News, afirmou que a OMS é cúmplice do Hamas.

“Inacreditável. A OMS é absolutamente cúmplice. Apenas vergonhoso. Eles afirmam que se preocupam com os pacientes e com a vida humana, mas fecham os olhos à brutalidade, à opressão e ao terror quando estes estão bem debaixo dos seus narizes.”

Unbelievable. The @WHO is absolutely complicit. Just disgraceful.

They claim to care about patients and human life but turn a blind eye to brutality and oppression and terror when it is right under their noses.

— Lidar Gravé-Lazi (@LidarGL) November 22, 2023

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