Juízes tentam ressuscitar benefício extinto (mamata de R$ 241 mi)
O Conselho de Justiça Federal deve julgar na próxima semana um pedido da Ajufe (associação que representa os juízes federais) de reajuste de um benefício extinto em 2002. É a...
O Conselho de Justiça Federal deve julgar na próxima semana um pedido da Ajufe (associação que representa os juízes federais) de reajuste de um benefício extinto em 2002. É a PAE (Parcela Autônoma de Equivalência) referente ao auxílio-moradia.
Segundo a Folha, os pagamentos retroativos desse benefício custariam algo em torno de 241 milhões de reais aos cofres públicos – uma média de R$ 242 mil para cada magistrado beneficiado com a medida. O caso começou a ser julgado em 23 de outubro e tem como relatora a ministra Maria Thereza de Assis Moura (foto).
“Na sessão que iniciou a análise do pedido, em outubro, Maria Thereza fez menção a uma fala do ministro João Otávio de Noronha, também ex-presidente do CJF e STJ, que disse em 2018 que ‘não há mais tetas para serem espremidas’ em relação ao assunto. Maria Thereza votou para negar o benefício”, informa o jornal.
Na ação, a Ajufe pede correção monetária da PAE referente ao período de 1994 a 1998.
De fato, não há mais tetas para serem espremidas.
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