Dino fala em “hipótese de uma rede terrorista se instalar no Brasil”
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou as prisões de dois brasileiros suspeitos de terem ligação com o grupo extremista libanês Hezbollah.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou as prisões de dois brasileiros suspeitos de terem ligação com o grupo extremista libanês Hezbollah.
Segundo o ministro, a investigação da Polícia Federal é em torno da “hipótese de uma rede terrorista buscar se instalar no Brasil”.
A investigação aponta que os suspeitos estariam fazendo uma espécie de mapeamento dos locais a serem atacados.
“Temos um compromisso claro, liderado pelo presidente Lula de combate ao terrorismo. Isso se dá também na esfera criminal. A PF está realizando uma investigação em torno da hipótese de uma rede terrorista buscar se instalar no Brasil. Vejam, é uma hipótese que a PF está investigando. E que mostra que, neste caso, só temos um lado, que é o lado da lei, dos compromissos internacionais que o Brasil assumiu”, comentou.
A declaração foi dada na tarde desta quarta-feira (8), no Rio de Janeiro, durante a assinatura de um acordo de cooperação técnica para a criação do Comitê Integrado de Investigação Financeira e Recuperação de Ativos (Ciifra), que busca estrangular as fontes de renda do crime organizado.
Entenda
A Polícia Federal deflagrou operação para frustrar atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no Brasil.
As informações foram divulgadas pela Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal nesta quarta-feira, em Brasília.
“Os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão”, informa a Polícia Federal.
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