Pastor é alvo de operação por golpe de criptomoedas no RJ
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil deflagraram a operação Príncipe do Bitcoin, nesta quarta-feira, 25, que investiga uma organização criminosa que aplicava golpes com criptomoedas e esquemas de pirâmide financeira, um dos alvos era um pastor evangélico...
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil deflagraram a operação Príncipe do Bitcoin, nesta quarta-feira, 25, que investiga uma organização criminosa que aplicava golpes com criptomoedas e esquemas de pirâmide financeira, um dos alvos era um pastor evangélico.
A ação também contou com o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A operação tinha como objetivo cumprir quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão em endereços relacionados a cinco suspeitos envolvidos na organização criminosa que aplicava golpes com criptomoedas. A investigação aconteceu na cidade de Campos dos Goytacazes, localizada no Norte Fluminense.
Um dos alvos da operação era um pastor evangélico que atuava como trader e captava clientes. Fabrício Vasconcelos Nogueira ostentava riqueza ao trocar constantemente de carro e realizar viagens luxuosas, com o intuito de atrair mais vítimas para o golpe, conforme apontado pela investigação do MP.
De acordo com reportagem do Globo o MP informou que a quadrilha atuava desde 2016 por meio da empresa A.C Consultoria e Gerenciamento Eireli. Através dessa empresa, os suspeitos teriam enganado mais de 43 vítimas, prometendo retornos altíssimos e fixos para os investimentos realizados. Para ressarcir as vítimas, a Justiça determinou, a pedido do Gaeco, o bloqueio online de valores nas contas dos acusados, incluindo criptoativos e moedas estrangeiras, totalizando cerca de R$ 1.964.815,96 milhões.
O funcionamento do esquema consistia na abertura de contas para investidores, por meio das chamadas contas “copy”. A empresa prometia um retorno financeiro mensal entre 15% e 30% através de investimentos em criptomoedas. Essas contas “copy” permitiam que os criminosos realizassem operações financeiras, incluindo compra e venda de ativos. Inicialmente, os juros dos investimentos eram pagos regularmente para dar uma aparência legítima às atividades da A.C Consultoria.
Além do pastor evangélico, também estão envolvidos no esquema criminoso Gilson André Braga dos Santos, Ana Claudia Carvalho Contildes, sócios fundadores da A.C Consultoria e Gerenciamento Eireli, Gilson Ramos Vianna e Ana Paula Contildes, responsáveis pela captação de clientes.
Após fechar diversos contratos, a empresa emitiu uma nota oficial informando que todos os contratos seriam rescindidos e os valores seriam pagos em até 90 dias a partir de 1º de dezembro de 2021. No entanto, essa promessa não foi cumprida. Além disso, as investigações conduzidas pelo Gaeco revelaram a criação de outra empresa pelos mesmos suspeitos, a Gayky Cursos Ltda, com o objetivo de dar continuidade ao esquema.
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