Metrô demite funcionários após greve Metrô demite funcionários após greve
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Metrô demite funcionários após greve

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2 minutos de leitura 24.10.2023 16:20 comentários
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Metrô demite funcionários após greve

O Metrô de São Paulo decidiu punir nove operadores de trem por faltas graves durante a paralisação que ocorreu no dia 12 de outubro, que prejudicou o serviço em 49 estações resultando na interrupção total das linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata, além da operação com velocidade reduzida na Linha 2-Verde...

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Metrô demite funcionários após greve
Foto: Flickr Gov. de São Paulo

O Metrô de São Paulo decidiu punir nove operadores de trem por faltas graves durante a paralisação surpresa que ocorreu no dia 12 de outubro, que prejudicou o serviço em 49 estações resultando na interrupção total das linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata, além da operação com velocidade reduzida na Linha 2-Verde.

A empresa também está avaliando outros casos e não descarta aplicar novas punições.

Cinco funcionários foram demitidos, um suspenso por 29 dias e três, que possuem estabilidade sindical, foram suspensos sem remuneração para serem submetidos a um inquérito perante o Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O TRT irá apurar a ocorrência de falta grave e decidir sobre a consequente demissão.

De acordo com o governo de São Paulo, a decisão do Metrô foi baseada em provas sólidas, como imagens, áudios e relatórios que comprovaram a conduta irregular dos nove profissionais. A direção da companhia avaliou que a paralisação atendeu apenas a interesses privados e descumpriu a legislação por ter sido realizada sem aviso prévio e sem autorização da assembleia da categoria dos metroviários.

Os nove empregados punidos alegaram estar protestando contra advertências recebidas por outros três funcionários da Linha 2-Verde. No entanto, o governo ressalta que essas advertências não implicavam em demissão ou redução de salários.

Durante a paralisação, houve mais de 30 evacuações de trens e o fechamento de 49 estações por cerca de três horas. O Metrô ressalta que as punições aplicadas nesta terça-feira, 24, não estão relacionadas à greve dos metroviários no último dia 3, quando o sindicato descumpriu uma decisão judicial para manter as operações em níveis determinados pelo Tribunal Regional do Trabalho.

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