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16.04.2025

Nasi tentou lacrar e acabou cancelado

Agora só aproveitaram o caso Nasi, que provocou e teve reações justas do público, para fingir que só agem com motivo

Madeleine Lacsko

Poucas coisas são mais engraçadas para quem entende de política do que artista falando de política. Principalmente quando faz cara de conteúdo, toma uma pose de superioridade moral e solta uma batatada como se realmente tivesse noção do que está dizendo. É risada certa. Não sei se rio por vergonha alheia ou por constrangimento mesmo.

Muita gente diz que artista não deveria falar de política. Discordo. Deve sim. Porque vira um stand-up involuntário maravilhoso. Eles falam com a alma, se emocionam, gesticulam. E invariavelmente falam bobagem. Se eu me metesse a cantar, por exemplo, você teria todo o direito de rir da minha cara. Pois é: se Nasi se mete a falar de política, a gente ri também.

O problema ali no show não foi nem o discurso político em si. Até passaria batido. O problema foi outro. É o sujeito no próprio show virar pra plateia e dizer “não quero vocês aqui”. E não devolver o preço do ingresso. Isso já vi acontecer com comediante, mas em casos em que alguém realmente estragava o espetáculo. A pessoa interrompe toda hora, tumultua, quebra o ritmo da apresentação. Aí o artista para tudo, devolve do próprio bolso e diz “não quero você aqui”.

Mas por posição política? É querer ser cancelado. Já vi cantor se revoltar com gente que batia carteira no show, com assédio, com violência. Nesses casos cabe mandar embora. Agora, fazer isso com parte do próprio público porque não compartilha da mesma visão política? Vai ter revolta.

A história ainda foi mal contada. Parece que o público começou a gritar “sem anistia”, uma parte vaiou, o clima ficou tenso. Nasi tentou mediar, mas resolveu tomar partido. Pior: escolheu um lado e ainda mandou o outro ir embora. É óbvio que deu errado. Patrocinador caiu fora, gente cancelou ingresso. Faz parte. É o tipo de reação que tem consequência. O sujeito compra um produto, é hostilizado, simplesmente para de consumir. Mas isso é diferente do que acontece na internet.

O que se criou nas redes foi outro tipo de fenômeno. É o cancelamento de gente que nem estava lá, que nem gosta da banda, que nunca ouviu falar de IRA! e decidiu que aquilo seria o assunto da vez.

No fim das contas, o que temos é artista falando de política e fazendo pataquada. O público que se sentiu ofendido? Simplesmente deixou de consumir. Já o enxame virtual que correu para cima do sujeito é outra história. A turma do cancelamento aproveitou a chance pra tentar mostrar que “dessa vez tem motivo”. É uma tentativa de tentar fazer parecer que os outros ataques em grupo também são motivados. Cai nessa quem gosta de ser trouxa.

Essa multidão de internet se move pelo desejo de pertencer a um grupo podre, que permite maltratar pessoas sem consequência. Farão isso com qualquer um e justificarão com qualquer mentira. Agora só aproveitaram o caso Nasi, que provocou e teve reações justas do público, para fingir que só agem com motivo. Aqui não cola.

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Nasi tentou lacrar e acabou cancelado

Agora só aproveitaram o caso Nasi, que provocou e teve reações justas do público, para fingir que só agem com motivo

Madeleine Lacsko

Poucas coisas são mais engraçadas para quem entende de política do que artista falando de política. Principalmente quando faz cara de conteúdo, toma uma pose de superioridade moral e solta uma batatada como se realmente tivesse noção do que está dizendo. É risada certa. Não sei se rio por vergonha alheia ou por constrangimento mesmo.

Muita gente diz que artista não deveria falar de política. Discordo. Deve sim. Porque vira um stand-up involuntário maravilhoso. Eles falam com a alma, se emocionam, gesticulam. E invariavelmente falam bobagem. Se eu me metesse a cantar, por exemplo, você teria todo o direito de rir da minha cara. Pois é: se Nasi se mete a falar de política, a gente ri também.

O problema ali no show não foi nem o discurso político em si. Até passaria batido. O problema foi outro. É o sujeito no próprio show virar pra plateia e dizer “não quero vocês aqui”. E não devolver o preço do ingresso. Isso já vi acontecer com comediante, mas em casos em que alguém realmente estragava o espetáculo. A pessoa interrompe toda hora, tumultua, quebra o ritmo da apresentação. Aí o artista para tudo, devolve do próprio bolso e diz “não quero você aqui”.

Mas por posição política? É querer ser cancelado. Já vi cantor se revoltar com gente que batia carteira no show, com assédio, com violência. Nesses casos cabe mandar embora. Agora, fazer isso com parte do próprio público porque não compartilha da mesma visão política? Vai ter revolta.

A história ainda foi mal contada. Parece que o público começou a gritar “sem anistia”, uma parte vaiou, o clima ficou tenso. Nasi tentou mediar, mas resolveu tomar partido. Pior: escolheu um lado e ainda mandou o outro ir embora. É óbvio que deu errado. Patrocinador caiu fora, gente cancelou ingresso. Faz parte. É o tipo de reação que tem consequência. O sujeito compra um produto, é hostilizado, simplesmente para de consumir. Mas isso é diferente do que acontece na internet.

O que se criou nas redes foi outro tipo de fenômeno. É o cancelamento de gente que nem estava lá, que nem gosta da banda, que nunca ouviu falar de IRA! e decidiu que aquilo seria o assunto da vez.

No fim das contas, o que temos é artista falando de política e fazendo pataquada. O público que se sentiu ofendido? Simplesmente deixou de consumir. Já o enxame virtual que correu para cima do sujeito é outra história. A turma do cancelamento aproveitou a chance pra tentar mostrar que “dessa vez tem motivo”. É uma tentativa de tentar fazer parecer que os outros ataques em grupo também são motivados. Cai nessa quem gosta de ser trouxa.

Essa multidão de internet se move pelo desejo de pertencer a um grupo podre, que permite maltratar pessoas sem consequência. Farão isso com qualquer um e justificarão com qualquer mentira. Agora só aproveitaram o caso Nasi, que provocou e teve reações justas do público, para fingir que só agem com motivo. Aqui não cola.

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