Nasi tentou lacrar e acabou cancelado

o antagonista

Assine Entre

21.12.2025

logo-crusoe-new
Crusoé
  • Últimas Notícias
  • Brasil
  • Mundo
  • Economia
  • Lado oa!
    • Carros
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Imóveis
    • Tecnologia
    • Variedades
  • Colunistas
  • Newsletter
Pesquisar Menu
o antagonista X
  • Olá

    Fazer login Assine agora
  • Home

    Editorias

    Newsletter Colunistas Últimas Notícias Brasil Mundo Economia Esportes Crusoe
  • Mídias

    Vídeos Podcasts
  • Anuncie conosco Quem Somos Política de privacidade Termos de uso Política de cookies Política de Compliance Perguntas Frequentes

E siga O Antagonista nas redes

Menu Menu Menu
video destaque
16.04.2025

Nasi tentou lacrar e acabou cancelado

Agora só aproveitaram o caso Nasi, que provocou e teve reações justas do público, para fingir que só agem com motivo

Madeleine Lacsko

Poucas coisas são mais engraçadas para quem entende de política do que artista falando de política. Principalmente quando faz cara de conteúdo, toma uma pose de superioridade moral e solta uma batatada como se realmente tivesse noção do que está dizendo. É risada certa. Não sei se rio por vergonha alheia ou por constrangimento mesmo.

Muita gente diz que artista não deveria falar de política. Discordo. Deve sim. Porque vira um stand-up involuntário maravilhoso. Eles falam com a alma, se emocionam, gesticulam. E invariavelmente falam bobagem. Se eu me metesse a cantar, por exemplo, você teria todo o direito de rir da minha cara. Pois é: se Nasi se mete a falar de política, a gente ri também.

O problema ali no show não foi nem o discurso político em si. Até passaria batido. O problema foi outro. É o sujeito no próprio show virar pra plateia e dizer “não quero vocês aqui”. E não devolver o preço do ingresso. Isso já vi acontecer com comediante, mas em casos em que alguém realmente estragava o espetáculo. A pessoa interrompe toda hora, tumultua, quebra o ritmo da apresentação. Aí o artista para tudo, devolve do próprio bolso e diz “não quero você aqui”.

Mas por posição política? É querer ser cancelado. Já vi cantor se revoltar com gente que batia carteira no show, com assédio, com violência. Nesses casos cabe mandar embora. Agora, fazer isso com parte do próprio público porque não compartilha da mesma visão política? Vai ter revolta.

A história ainda foi mal contada. Parece que o público começou a gritar “sem anistia”, uma parte vaiou, o clima ficou tenso. Nasi tentou mediar, mas resolveu tomar partido. Pior: escolheu um lado e ainda mandou o outro ir embora. É óbvio que deu errado. Patrocinador caiu fora, gente cancelou ingresso. Faz parte. É o tipo de reação que tem consequência. O sujeito compra um produto, é hostilizado, simplesmente para de consumir. Mas isso é diferente do que acontece na internet.

O que se criou nas redes foi outro tipo de fenômeno. É o cancelamento de gente que nem estava lá, que nem gosta da banda, que nunca ouviu falar de IRA! e decidiu que aquilo seria o assunto da vez.

No fim das contas, o que temos é artista falando de política e fazendo pataquada. O público que se sentiu ofendido? Simplesmente deixou de consumir. Já o enxame virtual que correu para cima do sujeito é outra história. A turma do cancelamento aproveitou a chance pra tentar mostrar que “dessa vez tem motivo”. É uma tentativa de tentar fazer parecer que os outros ataques em grupo também são motivados. Cai nessa quem gosta de ser trouxa.

Essa multidão de internet se move pelo desejo de pertencer a um grupo podre, que permite maltratar pessoas sem consequência. Farão isso com qualquer um e justificarão com qualquer mentira. Agora só aproveitaram o caso Nasi, que provocou e teve reações justas do público, para fingir que só agem com motivo. Aqui não cola.

video destaque

Nasi tentou lacrar e acabou cancelado

Agora só aproveitaram o caso Nasi, que provocou e teve reações justas do público, para fingir que só agem com motivo

Madeleine Lacsko

Poucas coisas são mais engraçadas para quem entende de política do que artista falando de política. Principalmente quando faz cara de conteúdo, toma uma pose de superioridade moral e solta uma batatada como se realmente tivesse noção do que está dizendo. É risada certa. Não sei se rio por vergonha alheia ou por constrangimento mesmo.

Muita gente diz que artista não deveria falar de política. Discordo. Deve sim. Porque vira um stand-up involuntário maravilhoso. Eles falam com a alma, se emocionam, gesticulam. E invariavelmente falam bobagem. Se eu me metesse a cantar, por exemplo, você teria todo o direito de rir da minha cara. Pois é: se Nasi se mete a falar de política, a gente ri também.

O problema ali no show não foi nem o discurso político em si. Até passaria batido. O problema foi outro. É o sujeito no próprio show virar pra plateia e dizer “não quero vocês aqui”. E não devolver o preço do ingresso. Isso já vi acontecer com comediante, mas em casos em que alguém realmente estragava o espetáculo. A pessoa interrompe toda hora, tumultua, quebra o ritmo da apresentação. Aí o artista para tudo, devolve do próprio bolso e diz “não quero você aqui”.

Mas por posição política? É querer ser cancelado. Já vi cantor se revoltar com gente que batia carteira no show, com assédio, com violência. Nesses casos cabe mandar embora. Agora, fazer isso com parte do próprio público porque não compartilha da mesma visão política? Vai ter revolta.

A história ainda foi mal contada. Parece que o público começou a gritar “sem anistia”, uma parte vaiou, o clima ficou tenso. Nasi tentou mediar, mas resolveu tomar partido. Pior: escolheu um lado e ainda mandou o outro ir embora. É óbvio que deu errado. Patrocinador caiu fora, gente cancelou ingresso. Faz parte. É o tipo de reação que tem consequência. O sujeito compra um produto, é hostilizado, simplesmente para de consumir. Mas isso é diferente do que acontece na internet.

O que se criou nas redes foi outro tipo de fenômeno. É o cancelamento de gente que nem estava lá, que nem gosta da banda, que nunca ouviu falar de IRA! e decidiu que aquilo seria o assunto da vez.

No fim das contas, o que temos é artista falando de política e fazendo pataquada. O público que se sentiu ofendido? Simplesmente deixou de consumir. Já o enxame virtual que correu para cima do sujeito é outra história. A turma do cancelamento aproveitou a chance pra tentar mostrar que “dessa vez tem motivo”. É uma tentativa de tentar fazer parecer que os outros ataques em grupo também são motivados. Cai nessa quem gosta de ser trouxa.

Essa multidão de internet se move pelo desejo de pertencer a um grupo podre, que permite maltratar pessoas sem consequência. Farão isso com qualquer um e justificarão com qualquer mentira. Agora só aproveitaram o caso Nasi, que provocou e teve reações justas do público, para fingir que só agem com motivo. Aqui não cola.

Mais lidas

Eduardo Bolsonaro fala em “correr atrás de passaporte de apátrida”

Imagem Item
Visualizar notícia

Mulher de Moraes registrou escritório no dia de ampliação da Magnitsky

Imagem Item
Visualizar notícia

Venezuela anuncia apoio do Irã contra “terrorismo” dos EUA

Imagem Item
Visualizar notícia

16 arquivos do caso Jeffrey Epstein somem de site oficial

Imagem Item
Visualizar notícia

EUA apreendem mais um petroleiro perto da costa da Venezuela

Imagem Item
Visualizar notícia

Programas

vídeo home
4428 Vídeos

Papo Antagonista

vídeo home
870 Vídeos

Meio-dia em Brasília

vídeo home
320 Vídeos

Narrativas Antagonista

vídeo home
38 Vídeos

Latitude

vídeo home
200 Vídeos

5 Minutos

vídeo home
13 Vídeos

Israel em Guerra

vídeo home
33 Vídeos

Sala Antagonista

vídeo home
36 Vídeos

Café Antagonista

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.

Assine
o antagonista
o antagonista

Redação SP

Av Paulista, 777 4º andar cj 41 Bela Vista, São Paulo-SP
CEP: 01311-914

Anuncie Conosco

Últimas Notícias Brasil Mundo

Economia Lado oa! Colunistas Newsletter

Icone do Twitter Icone do Youtube Icone do Whatsapp Icone do Instagram Icone do Facebook

Quer receber notícias do Antagonista em seu e-mail?

Assine nossa newsletter e receba as principais notícias em seu e-mail

Com inteligência e tecnologia:
Object1ve - Marketing Solution
Quem Somos Hora extra Política de privacidade Termos de uso Política de Cookies Política de compliance Princípios Editoriais Perguntas Frequentes Anuncie
O Antagonista , 2025, Todos os direitos reservados